quinta-feira, 25 de junho de 2009

Zagueiro santista cobra maior participação dos atacantes na marcação

Para Paulo Henrique Rodrigues, há comodismo dos homens de frente do Peixe, que deixam a marcação só para os defensores

O zagueiro Paulo Henrique Rodrigues, do Santos, já detectou a causa da queda rendimento apresentada pelo Peixe do Paulistão para cá.

O jogador, que pode aparecer entre os titulares contra o Palmeiras, no próximo domingo, afirma que está faltando colaboração dos atacantes na hora da marcação. Por isso, argumenta Paulo Henrique, o Peixe tem sofrido tantos gols no Brasileirão.

Em sete rodadas, o Peixe levou 14 gols. Desempenho que só não é pior que o do Atlético-PR, que sofreu 15 gols. O técnico Vagner Mancini tem utilizado desde o Paulistão um esquema bem ofensivo, com três jogadores de frente: Neymar, Madson e Kléber Pereira. Nesta semana, preocupado com o alto número de gols sofridos, ele começou a testar uma formação mais defensiva, com o próprio Paulo Henrique Rodrigues entrando no lugar de Neymar. Mas para o zagueiro, o problema não é esquema.

- Nosso sistema de jogo é bom. Tanto que chegamos à final do Paulistão. O que há é um pouco de comodismo de deixar a marcação só para o pessoal de trás. Falta um pouco de colaboração, mais pegada na saída de bola (do adversário). Falta aos jogadores de frente mais doação para que os (volantes) Roberto Brum e o Rodrigo Souto não fiquem sobrecarregados - opina o jogador. O atacante Neymar prefere não polemizar e diz que as observações de Paulo Henrique Rodrigues são coerentes.

No entanto, revela que Mancini não cobra tanta marcação do trio de ataque. - O Mancini pede para voltarmos até o meio quando estamos sem a bola, mas o que ele cobra mesmo é que a gente ataque. Cada um tem um jeito de ver as coisas e acho que a opinião dele (Paulo Henrique) é boa, de quem quer ajudar o time.

Globoesporte.com

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