Diretoria do Peixe refuta permanência do volante no Coxa após 11 de julho e estuda envolver jogadores na negociação
A novela envolvendo Coritiba, Santos e Rodrigo Mancha pode ganhar novos capítulos nesta semana. De um lado, o Alviverde promete tentar a permanência e escalá-lo neste sábado, contra o Palmeiras, na estreia do Campeonato Brasileiro.
Do outro, o Peixe aguarda a apresentação do volante no dia 12 de julho, quando termina o seu compromisso com o Coxa e passa a valer o contrato de três anos e meio já assinado. Nesta briga, quem tem tudo a perder é o próprio jogador, que pode ficar sem atuar no segundo semestre.
A possibilidade do atleta ficar no clube até o fim deste ano é remota, já que o pré-contrato está firmado, e o clube santista já sinalizou que não aceita cedê-lo. A diretoria coxa-branca diz que conversará com o procurador de Mancha, Gabriel Massa, ainda nesta semana. Este papo pouco deve ajudar, ficando como única alternativa os clubes chegarem a um acordo. É nisto que nomes como o do meia Lúcio Flávio, encostado, podem entrar.
- Mantemos a nossa posição inicial, assinamos com ele, sem saber desta mudança no regulamento que, se ele jogar uma no Brasileiro ele não poderá jogar mais por outra equipe, mas não abrimos mão do jogador. O Coritiba nunca se pronunciou sobre como poderíamos definir a situação.
O que posso dizer é que ele tem contrato conosco a partir do dia 12 e não vamos permitir que ele fique. Podemos sim dispor de jogadores, nem falo no nome do Lúcio exatamente, mas é possível - disse o gerente de futebol do Santos, Ocimar Bolicenho
O dirigente da equipe paulista afirmou ainda que Rodrigo Mancha terá de resolver esta situação sobre jogar ou não pelo Brasileirão com o Coritiba, clube com o qual ainda tem contrato. Se realmente atuar, o jogador corre o risco de ficar o restante do ano sem jogar.
- Quem perde é o atleta. Para nós, que temos três anos e meio de contrato, a perda é mínima. Acho que poderíamos conversar, mas eles parecem não ter interesse. Não adianta utilizarem isto para utilizar o caso do Keirrison como precedente. O Rodrigo tem mais 70 dias de contrato, e não pagaremos o valor absurdo que o Palmeiras pagou para antecipar a chegada do Keirrison - completou Bolicenho.
Globoesporte.com
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