Reserva na era Vagner Mancini e preterido pelos outros técnicos que comandaram o Santos desde o ano passado, Maurício Molina se tornou o "talismã" do clube, apresentando média de jogador titular apesar de geralmente ter pouco menos de 45 minutos para demonstrar serviço.
Mesmo sendo um meia, ele possui a 3ª melhor média de gols do elenco alvinegro, atrás de Kléber Pereira e encostado em Neymar, o segundo. Contra o Grêmio, na estreia do Santos no Brasileiro, Molina completou 70 jogos com a camisa alvinegra, e marcou seu 16º gol pelo clube, média de 0,23 gol por jogo.
Seus "rivais" ficam devendo: Roni tem média de 0,17 gol por jogo,
enquanto Madson e Maikon Leite têm média de 0,14 gol por jogo. Pereira lidera com 0,64 gol por jogo; Neymar: 0,25 gol por jogo, em média. "Foi um belo gol e eu fiquei emocionado porque estava precisando de um gol assim", descreveu Molina sobre o gol de falta anotado por ele no Olímpico aos 40 minutos do 2º tempo, empatando o jogo diante dos gremistas.A imagem de jogador-guerreiro eleva o moral de Molina com os torcedores do Santos.Ele já atou com o nariz sangrando, escondeu lesão muscular para não ficar fora da lista de relacionados e regularmente faz juras de amor à torcida do Santos. Alvo de fã-clube, o Molina tem seu nome constantemente gritado pela torcida durante os jogos, que adota o coro "Fica, Molina", em meio a especulações de sua saída da Vila. "Fico muito orgulhoso e seria uma possibilidade [ir para o Grêmio], porque o Grêmio tem uma torcida muito bonita. Não sei o quanto tem de verdade nisso.
Mas meu coração está em Santos, onde passei por momentos bons e difíceis, e agora estou muito contente e não penso em sair", diz.Ao contrário de outros gringos que passaram pelo Santos, Molina tratou de tentar falar a língua do elenco e dos torcedores. O colombiano faz curso particular de português.
Uol Esporte
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