Jorge Desio avalia Santos 2 x 0 Chapecoense (Ivan Storti/SFC)
O auxiliar de Jorge Desio comandou o Santos na ausência de Jorge Sampaoli por suspensão e gostou do desempenho na vitória por 2 a 0 sobre a Chapecoense neste domingo, na Vila Belmiro, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O Peixe não teve sustos e fez um gol em cada tempo para abrir três pontos em relação ao Palmeiras na briga pela vice-liderança.
“Ocorreu o que Sampaoli falou entre os jogos (Fortaleza e Chapecoense). Jogadores se sentiram confortáveis com o que ele disse durante a semana. Trabalhamos, mas nada sensível, equipe se blindou e lutou até o último minuto. Mérito é deles, jogo travado, batalhado. Merecemos a vitória. Foi digno o da Chapecoense também”, disse Desio.
“Creio que o Santos fez uma partida muito boa. Eles estavam atrás, a forma que saiam é ter a bola com os zagueiros, sem arriscar. Cada vez que tentávamos um passe entrelinhas era fazer o seguro para não sofrer transições. Tivemos 70% da posse de bola, é algo bom. É difícil entrar contra muita gente atrás. Não perder a bola e entrar de forma segura foi o que a equipe pretendeu”, completou.
Algumas perguntas tentaram ganhar dicas sobre o futuro de Sampaoli. Desio, porém, fugiu de todas elas.
“Não sei, é pergunta para Sampaoli. Ele declarou que pensa no Santos até 8 de dezembro, último jogo, e que só responde ao Santos. Isso é bárbaro e o resto não sei, não ouvi nada. Nosso jogo acabou de acabar”, afirmou.
“Respondo o mesmo ao que disse sobre Sampaoli. Ele é o cabeça e toma decisões sobre esse tema. Ele disse que pensa no Santos agora, sempre manifestou que gosta do Brasil e se sente cômodo. Mais do que isso não posso dizer. São três pontos à frente do Palmeiras, restam dois jogos difíceis. Tratamos de somar o que se pode nos dois últimos jogos”, concluiu.
O Santos volta a treinar nesta segunda-feira de manhã, no CT Rei Pelé, no início da preparação para enfrentar o Athletico-PR, quarta, na Arena da Baixada.
Um comentário:
O auxiliar de Sampaoli daria um bom técnico. Deveriam fazer o convite a ele. A filosofia é a mesma e conhece o time. E por que não?
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