Prestes a completar TRÊS meses no Peixe, técnico deixa de lado TRÊS zagueiros e opta por TRIO no ataque, após conquistar o TRI da Liberta
O número três está perseguindo o treinador Muricy Ramalho.
Após a sua chegada ao Santos, o clube conseguiu o tricampeonato da Copa Libertadores, título que não conquistava desde os anos 60.
Acostumado a jogar com três zagueiros por onde passou e perto de completar três meses de trabalho no Peixe (o comandante teve o primeiro contato com o grupo no dia 7 de abril), o técnico prepara o Peixe para o clássico contra o Palmeiras, domingo, no Pacaembu, com três atacantes.
Ao lado de Borges e Rychely, que, com os desfalques, vinham sendo os titulares da equipe, o comandante colocou Diogo, recuperado de lesão. O jogador não entra em campo desde 14 de abril, na partida contra o Cerro Porteño (PAR), pela primeira fase da Libertadores, quando atuou por apenas dez minutos até ser substituído por conta de uma lesão na coluna.
– Diogo, apesar da idade, é um jogador rodado, com experiência internacional. Todo reforço é fundamental agora. Se ele puder jogar e Muricy colocá-lo em campo, ele vai nos ajudar bastante. E está com vontade de jogar – disse Arouca.
A escolha de Muricy pela formação com três atacantes surpreende, já que o técnico é conhecido por utilizar esquemas menos ofensivos . Com diversos desfalques e sem muitas opções no elenco, esperava-se que ele optasse pela entrada de mais um zagueiro na equipe, mas o treinador ousou e preferiu inovar.
Além de quebrar o preconceito de retranqueiro, Muricy deixou de lado o paradigma de fracassar na Libertadores e de não ter capacidade para vencer campeonatos disputados em mata-matas. Agora, depois do tri na Liberta, Muricy quer os três pontos contra o Palmeiras para chegar à terceira vitória no Campeonato Brasileiro. No fim do ano o treinador vai querer mais um três no seu caminho: a terceira estrela pela conquista do Mundial de Clubes, no Japão.
Três momentos
Apaga o fogoMuricy chegou ao Santos em um momento delicado para o clube.O Peixe era o pior dos quatro grandes no Paulistão e, se tropeçasse na Libertadores, estaria eliminado da competição sul-americana, maior ambição da equipe na temporada. A missão do treinador não era fácil.
Fatura o Paulistão
Pouco mais de um mês após assumir o comando do Alvinegro, o treinador levou o time ao bicampeonato paulista. O título veio sobre o Corinthians, maior rival santista. Muricy dirigiu a equipe em apenas seis jogos, mas teve grande importância na conquista do Estadual.
O título que faltava
Tetracampeão nacional e com outras conquistas estaduais, a Libertadores era o principal título que faltava ao currículo de Muricy. O treinador conseguiu reerguer o time, que estava prestes a ser eliminado quando ele assumiu, e, invicto, levou o Santosao tricampeonato da América.
Lancepress
Foto: Ivan Storti
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