segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Dorival repensa posicionamento tático da equipe para entrada de Robinho


Com a semana livre para treinamentos, Dorival Júnior, vai trabalhar alternativas para a entrada de Robinho no time titular. Ela deve acontecer já na próxima partida, contra o Rio Claro, domingo, no Pacaembu. A presença do atacante diante do São Paulo resultou no gol da vitória, mas também gerou uma dúvida na cabeça do treinador, que estava decidido a sacar André da equipe. O centroavante foi o jogador substituído pelo camisa 7 no clássico.

Coincidência ou não, o Santos perdeu o ímpeto ofensivo após a substituição, e só voltou a atacar minutos depois, quando Dorival tirou Marquinhos para colocar Zé Eduardo, jogador utilizado como homem de referência na frente. Zé foi quem puxou o contra-ataque que originou o gol de Robinho, e com isso deixou a impressão de que a equipe vai precisar de um jogador para atuar na frente do Rei das pedaladas e Neymar.

“Não tenho pressa. Preciso de tranquilidade para definir a melhor estratégia possível. Primeiro precisamos condicionar o Robinho para que ele suporte os 90 minutos. Vamos seguir trabalhando. Só os dias de trabalho me darão essa condição de saber onde ele vai jogar” comentou o treinador.

A saída de Marquinhos da equipe parece ser a principal opção no momento. Para isso, Wesley teria de ser efetivado na lateral-direta. Caso contrário outro jogador do time também perderá a vaga de titular.

Para amenizar o problema, Robinho está disposto a auxiliar. Mesmo tendo preferência em atuar longe da área e partir com a bola dominada, o atacante se vê em condições de jogar mais à frente, embora sua preferência seja pela permanência de André.

“Nosso time é muito leve, toca bem a bola e não tem um jogador centralizado específico. O André é o mais alto, centroavante, mas joga muito com a bola não chão. O que nos facilita. Com entrosamento, a gente vai embora” argumentou o camisa 7.

No primeiro título brasileiro de Robinho, em 2002, ano em que despontou no futebol, ele atuou pela ponta esquerda no Santos, na equipe que tinha Alberto como homem de referência na frente. Já no time bicampeão, em 2004, o alvinegro atuava sem centroavante, e com Deivid aberto pela direita

Uol Esporte

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