Apresentação da camisa 10 foi marcada por falta de organização. Polêmica entre Luxa e presidente do Conselho Deliberativo continua
Toda a pompa prometida para a festa de apresentação para Marta realmente ficou bonita, com fogos de artifício, tapete vermelho e brindes para os torcedores. Mas alguns micos foram registrados. Enquanto entrou em campo ao lado do presidente Marcelo Teixeira, a Rainha teve de pisar no gramado. O chefão não saiu do carpete colorado. O público bem abaixo do esperado, com cerca de 500 pessoas, frustrou os organizadores. Sobraram vários dos brindes que a jogadora distribuiu para o público. Detalhe: a previsão era que houvesse sorteio para premiar o público.
No início da distribuição de bolas, ainda no gramado, Marta escolheu exatamente o setor em que havia maior concentração de pessoas. Mas foi alertada para correr em direção a outro lugar, pois ela chutou as primeiras bolas para as cadeiras sociais, onde estavam jornalistas e as outras sereias do futebol feminino do Peixe.
Seguranças no comando e atacante barrado
Apesar do número baixo de pessoas, os seguranças do Santos assumiram o comando da organização da festa. E bateram cabeça. No momento mais constrangedor, o atacante André, que apesar de já ter jogado pelo profissional e até ter marcado gol, ainda mora na Vila, precisava ir ao refeitório para almoçar, mas foi impedido. - Nem André e nem Pelé vai passar por aqui – disse o segurança. O atacante só foi liberado depois que a assessoria de imprensa do time feminino autorizou. A maioria dos profissionais de imprensa, que até em clássico conseguem passar das cadeiras sociais para a arquibancada que dá acesso à sala de coletivas, precisou dar a volta por fora do estádio para ouvir Marta. Apenas alguns conseguiram passagem por dentro do estádio porque esperaram no momento em que um dos assessores pediu para o segurança liberar o acesso.
Bate-boca entre chefões
O bate-boca entre Vanderlei Luxemburgo e o presidente do Conselho Deliberativo do Santos, José da Costa Teixeira, que na semana passada criticou o time masculino ao elogiar o feminino, ainda repercute. O presidente do Conselho Deliberativo não aceitou a opinião de Luxemburgo, que declarou em seu twitter ser inoportuno o comentário do dirigente. José da Costa Teixeira, único com cargo no clube com poder para questionar até o presidente Marcelo Teixeira, tem dados declarações fortes nas rádios de Santos. Para a Rádio Globo, mandou o recado:
- Ele, como empregado, devia ouvir e pronto. O meu comentário foi construtivo e ele nem sabe em que situação eu o coloquei. Não estou preocupado com isso – disse José da Costa Teixeira, que assim como Luxemburgo, é conhecido em Santos por não dar o braço a torcer depois que entra em uma discussão.
Globoesporte.com
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