Superprotegido, goleiro santista ouve conselho de Vanderlei Luxemburgo e sai debaixo das asas do seu velhoAssim que chegou ao Santos e viu que ficaria um bom tempo sem poder com o goleiro Fábio Costa, que está machucado e só deverá voltar a atuar em 2010, o técnico Vanderlei Luxemburgo fez questão de encher a bola do reserva Felipe.
De terceira opção, o goleiro, de 21 anos, passou a titular da meta alvinegra, com direito a atuação de gala contra o Cruzeiro, domingo passado, no Mineirão. No entanto, o treinador fez uma ressalva: para se tornar um grande na posição, Felipe precisa sair debaixo das asas de seu pai.
Coruja e superprotetor, José Antônio interferia muito na vida profissional do filho. Até mesmo assuntos corriqueiros, que poderiam ser resolvidos pelo próprio jogador, sofriam a influência do pai. Isso acontece porque o jogador não tem empresário. É seu pai quem faz as vezes de agente e, segundo alguns dirigentes santistas e o próprio técnico Vanderlei Luxemburgo, José Antônio exagerava no zelo.
- Por ser coruja e querer sempre estar me ajudando, muitas vezes ele queria estar sempre por perto, mesmo quando não precisava. Mas isso foi resolvido. Depois que o Vanderlei falou aquilo, tive uma conversa séria com meu pai, dei um puxão de orelhas e ele aceitou na boa - ri o garoto, garantindo que, de uma vez por todas, é dono do próprio nariz. Felipe garante, por outro lado, que, apesar do puxão de orelhas, mantém ótimo relacionamento com seu pai.
- Ele pode ter se excedido em alguns momentos mais pela emoção, por querer me proteger. Mas tudo o que sou hoje, devo a ele. Se me tornei um homem de caráter e honesto é por influência de meu pai - conclui o garoto.
Globoesporte.com
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