Reforços e investimentos na estrutura são os principais pedidos de torcedores do Santos para a diretoria, mas não é assim que o clube pretende gastar os R$ 33 milhões que aguarda receber até a semana que vem pela venda de Neymar do Barcelona (ESP) para o PSG (FRA). O valor é referente à parcela de 4% do montante pago pelos franceses (R$ 823 milhões) por ser o clube formador do atacante.
Na Vila Belmiro se fala em utilizar o dinheiro para quitar algumas dívidas e ajudar no fluxo de caixa. Os gastos do Peixe giram em torno de R$ 11 milhões mensais e alguns salários foram pagos com atraso ao longo da temporada. Além disso, a venda de jogadores era algo previsto no planejamento da diretoria, que aceitou negociar o volante Thiago Maia com o Lille, da França, por R$ 51 milhões, sendo que R$ 35,7 milhões foram para os cofres do clube.
O presidente Modesto Roma Júnior não descarta nem usar parte dos R$ 33 milhões para diminuir a dívida do Santos. De acordo com o balancete do Alvinegro, o total do passivo até 31 de março deste ano era avaliado em R$ 224 milhões. No fim de 2016, as dívidas chegaram a R$ 178 milhões, mas diminuiu em relação ao fim de 2014, que chegou a R$ 186 milhões.
Paralelamente, o Peixe vai cobrar do Barcelona outros 4,5 milhões de euros (R$ 16 milhões) referentes ao segundo amistoso que não foi realizado e só poderia acontecer com a presença de Neymar no clube catalão. A partida, que seria no Brasil, era uma das condições da venda do atacante em 2013.
No início desta temporada, o Santos gastou R$ 24 milhões em reforços com as compras do atacante Bruno Henrique (R$ 14 milhões), do zagueiro Cleber (R$ 7 milhões) e do atacante Vladimir Hernández (R$ 3 milhões). O lateral Matheus Ribeiro, o volante Leandro Donizete, os atacantes Kayke e Nilmar e o volante Matheus Jesus chegaram sem custos de compra, pois estavam livres no mercado ou foram emprestados e o Alvinegro pagou apenas salários e luvas. Uol
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