O empresário Wagner Ribeiro, declarou que a família de Neymar pediu ao PSG para que separe uma parte da transação para o Santos. O Barcelona já manifestou intenção de ficar com todo o valor da multa recebida pela transação (222 milhões de euros), ficando com a parte que seria destinada ao time da Vila, que é o clube formador.
"Estava em uma reunião agora há pouco no salão nobre do Parc des Princes, com Neymar pai e sua esposa, Nadine, falando com o Nasser [Al-Khelaifi, mandatário do PSG]. O Neymar pediu para que o PSG pague a solidariedade ao Santos. Para que não seja constatado que foi paga a cláusula porque quando se paga a cláusula não se paga a solidariedade. Porém, o PSG vai pagar a pedido do Neymar pai e família", disse Ribeiro à "Fox Sports".
O regulamento da Fifa estabelece que clubes formadores recebam até 5% de uma venda, conhecido como Mecanismo de Solidariedade.
A falta de clareza no regulamento da Fifa gera contestações por partes dos jurídicos de Barça e Santos.
O Barça alega que a negociação de Neymar não foi uma venda, mas uma indenização pela quebra contratual. Por essa razão, o time espanhol diz não ter necessidade da separação de 5% ao formador. O Santos entende que o Mecanismo de Solidariedade prevê a transferência da porcentagem ocorrida durante um contrato, mesmo sendo quebra contratual.
Normalmente, quando um clube adquire os direitos de um jogador, cabe ao comprador (no caso o PSG) já reservar os 5% da transação para o Mecanismo de Solidariedade. O time que vendeu recebe 95% da transação.
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