Modesto Roma está descobrindo a cada dia o que lhe foi deixado para presidir o Santos. Após se surpreender logo em seu primeiro dia de trabalho com os telefones corporativos cortados, agora foi a vez de uma nova descoberta em relação aos direitos de alguns atletas. Conforme o site da ESPN revelou neste sábado, a gestão anterior do Peixe negociou com o Doyen Sports fatias dos direitos econômicos de três jogadores oriundos da base: Gabriel, Geuvânio e Daniel Guedes.
O estatuto do clube não permite que o Peixe venda qualquer jogador até três meses antes da eleição, mas é liberal quanto a direitos econômicos e não federativos.
De acordo com o ex-vice presidente do Santos, Luiz Claudio de Aquino, o dinheiro arrecadado com as transações foi usado para quitar despesas entre novembro e dezembro de 2014.
- O Santos precisava alavancar recursos para fazer frente a despesas ordinárias e, entre o fim de novembro e dezembro, negociou esses percentuais - disse ao site.
Mesmo com as negociações dos jogadores, que são titulares da equipe comandada por Enderson Moreira, o Alvinegro fechou o ano passado devendo três meses de salários a todo o elenco e o décimo terceiro a todos os funcionários do clube.
O fundo de investimentos maltês, Doyen Sports, iniciou a parceria com o Peixe na contratação de Leandro Damião, que custou R$ 42 milhões. Depois, o meia Lucas Lima, também contratado junto ao Internacional, foi trazido por R$ 5,5, também com a ajuda do fundo. No caso do centroavante, caso o Santos não consiga pagar o empréstimo em cinco anos, o grupo terá como garnatia as cotas de televisão de 2017.
Lancenet

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