
Leandro Damião terá de ter rendimento espetacular quando se recuperar da lesão no tornozelo esquerdo para permanecer na equipe. A hipótese aceitável para que ele e Gabigol joguem juntos é fazer com que o jovem atue à frente dos volantes, na posição de meio-campista, e não como falso 9. Forçar essa mudança caso Damião ainda não esteja no melhor da forma, no entanto, causará um retrocesso no futebol da equipe que, com Gabigol no ataque, joga cada vez mais próximo do nível de topo.
O que Gabigol, aos 17 anos, faz que Damião não consegue fazer é sair da área e participar da construção das jogadas. Damião participa apenas da conclusão. É bom nisso, já foi o melhor do país para finalizar jogadas, mas hoje é um a menos quando o time está sem a bola.
Neste sábado, o Santos venceu a Chapecoense por 3 a 0 na Vila Belmiro com atuação excelente de Gabriel. Ele deu assistência para Rildo no primeiro gol, marcou o segundo e armou o terceiro, do falso 9 para os pontas, como manda a cartilha.
Na mesma entrevista em que chamou Gabigol de "titularíssimo", Oswaldo disse que Damião é "importante". O discurso não tem intenção de dar recados nem algo parecido, mas expõe algo que aparece no campo: hoje Gabriel é joga muito mais que Damião.
É possível que Damião volte a jogar já na próxima semana, o que coincide com o desfalque de Gabigol – passará três rodadas do Brasileirão longe do clube defendendo a seleção brasileira sub-20, no torneio de Cotif. Restará, a Oswaldo, substituir o jovem por outro jogador que possa atuar como falso 9 ou inserir Damião e mudar o estilo de jogo da equipe.
Uol Esporte
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