O presidente em exercício do Santos, Odílio Rodrigues, além de outros membros da diretoria santista, foram surpreendidos pelo ataque de um grupo de torcedores após a vitória por 5 a 1 no clássico contra o Corinthians, nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, pela quarta rodada do Campeonato Paulista.
Os dirigentes foram abordados na saída do próprio estádio quando se dirigiam ao veículo do clube em direção ao CT Rei Pelé, onde ficam estacionados os carros de dirigentes e atletas, e receberam cobranças exaltadas pela transferência de Neymar ao Barcelona, da Espanha, em junho do último ano.
Os torcedores ainda entraram em conflito com os seguranças no local e causaram danos ao veículo. O mandatário santista estava acompanhado de familiares e recebeu pedidos de renúncia. O caso aumenta ainda mais a pressão sob a diretoria santista.
A transferência de Neymar ganhou mais desdobramentos nesta semana. Após o pronunciamento do pai do jogador, Odílio disse que o documento assinado pelo Santos que autorizou o jogador a negociar com outros clubes mesma foi uma exigência do próprio Neymar da Silva Santos para renovar o último contrato com o clube, no mesmo ano, e ainda explicou que teve negado o acesso ao contrato em que o Barcelona pagou 40 milhões de euros (cerca de R$ 133 milhões) a N&N, empresa criada pelo Neymar pai. O mesmo foi negado sob alegação de uma "cláusula de confidencialidade".
"O Santos estuda como ter acesso aos documentos e, se entender que tem dinheiro que caracterize a transferência do Neymar, certamente vai pleitear os seus direitos", disse Odílio.
O Comitê Gestor se reúne ainda nesta quinta para tratar de outros assuntos, inclusive se tomará alguma medida para blindar os seus membros no período. O Terra, mais uma vez, não teve suas ligações atendidas pela assessoria do clube responsável pela presidência.
Terra
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