Diego Umaña, comandante do time peruano, exalta a dupla de craques do Alvinegro e vislumbra empate como 'ótimo resultado' no Brasil
Os cerca de 25 minutos de futebol consistente do Juan Aurich foram por água abaixo quando Neymar e, principalmente, Ganso resolveram brilhar, definindo os 3 a 1 de virada do Santos, na última quinta-feira.
Após comprovar de perto a capacidade dos dois maiores craques do Peixe, o técnico dos peruanos, Diego Umaña, rasgou elogios aos dois astros e foi sincero ao dizer que um empate no jogo desta quinta-feira, no Pacaembu, seria "um ótimo resultado".
- Conseguimos segurá-lo no início, mas atletas como Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo são especiais. Quando se inspiram, nada os para e desequilibram tudo. Ganso também é um jogador muito inteligente, com ótima visão de jogo. Ele interpreta bem a partida. Tem muita capacidade, sabe acelerar e segurar quando precisa, é extraordinário - analisou.
Na lanterna do Grupo 1, sem nenhum ponto e praticamente eliminado da Libertadores, o técnico do Ciclón sabe que terá tarefa duríssima nesta quinta-feira, diante do que chama de um dos "melhores times, se não o mais qualificado da América do Sul". Uma partida digna é tudo o que o Umaña deseja.
Convivendo com especulações na imprensa peruana sobre uma eventual demissão, em virtude do começo ruim de temporada do Aurich, tanto no campeonato Nacional como na competição sul-americana, Umaña se apega ao título de 2011 para vislumbrar sua permanência.
- Quero ficar. Há 90 anos o Aurich não ganhava o nacional, e há 42 anos não disputava uma final, e conseguimos os dois. Agora, porque perdemos em La Paz para o Internacional e o Santos, colocam como se meu cargo estivesse instável, mas não houve nenhuma determinação. Tenho contrato até dezembro e espero continuar - diz.
Globoesporte.com
Foto: Marcelo Hazan
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