Após o único treino realizado em grama sintética na última segunda-feira, no CT Meninos da Vila, comissão técnica e jogadores do Santos acreditam que o gramado artificial do estádio Elias Aguirre, local da partida contra o Juan Aurich, no Peru, na próxima quinta-feira, pode prejudicar o estilo de jogo da equipe santista.
Isso porque, na avaliação deles, a grama sintética deixa o jogo mais lento e, por isso, o time do técnico Muricy Ramalho pode enfrentar problemas para impor sua velocidade em campo, principal característica do Santos na “era Neymar”.
“É diferente, mas a agente trabalhar para isso, para se adaptar. Cada campeonato é uma bola, tem altitude, agora é grama sintética. Esperamos nos adaptar mais um pouco. A bola rasteira, a grama prende um pouco. A bola vem mais lenta. O jogo fica um pouco mais lento”, afirmou Rafael.
Mesmo atuando longe da Vila Belmiro, o Santos costuma manter a velocidade nos jogos. Muricy aposta nas características de Neymar, Juan e Arouca para surpreender os adversários atuando nos contra-ataques. O estilo veloz também é mantido nos jogos dentro de casa, quando a equipe santista procura sufocar os rivais para conquistar os três pontos.
Além da grama sintética, o Santos terá que superar a “retranca” do Juan Aurich. A equipe peruana optou por marcação forte e a escalação de apenas um atacante nos dois primeiros jogos na Copa Libertadores – contra Internacional e The Strongest, da Bolívia. No entanto, os peruanos só atuaram fora de casa e perderam os dois jogos na competição.
O Santos embarca para o Peru na tarde desta terça-feira. A delegação santista dorme em Lima, capital peruana, e chegará em Chiclayo, local da partida, apenas na quarta-feira, quando realizará um treino de reconhecimento de gramado.
O Santos está na segunda colocação do grupo 1 da Libertadores, com três pontos ganhos, mesma pontuação do Internacional. O líder da chave é o The Strongest, da Bolívia. Já o Juan Aurich, adversário desta quinta-feira, é o lanterna do grupo, que ainda não pontuou.
Uol Esporte
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