As chances de conquista do título brasileiro de 2011 pelo Santos não são grandes. Faltando 12 partidas por disputar, o Peixe está a 15 pontos do líder Vasco. Seria argumento suficiente para voltar todas as atenções para o Mundial de Clubes, em dezembro, no Japão, e deixar o Nacional de lado? Para o técnico Muricy Ramalho, a resposta é não.
Na cabeça do comandante santista, ainda há tempo de sobra até o torneio da Fifa. "Ainda está muito longe do Mundial, não podemos pensar em só preparar o time para os dois jogos. No momento certo, vamos parar e treinar", diz Muricy, que lamentou a inexistência de uma equipe no futebol brasileiro com características semelhantes às do Barcelona, provável adversário na disputa pelo título, mas sem esquecer da semifinal.
De quebra, Muricy ainda pôs um ponto final na questão da utilização de Pelé no grupo que irá ao Japão. A hipótese, já descartada pelo Rei nesta sexta-feira, em Porto Alegre, foi comentada pelo treinador santista. "Está ótimo o pontapé inicial. É importante ele estar presente, os jogadores ficaram entusiasmados nas finais da Libertadores".
O treinador admite que a busca pelos dois títulos do primeiro semestre, o Paulistão e a Libertadores, tiraram um pouco o foco da disputa do Brasileirão. Mas que um desfecho digno de competição é o objetivo até o dia 4 de dezembro, data da última partida, um clássico com o São Paulo no Morumbi “A torcida via nos ajudar até o fim do ano”, aposta.
Agora, o clássico
E esta retomada de um bom desempenho no Brasileirão passa por um duelo importante: o clássico diante do Palmeiras, domingo, às 16 horas, na Vila, pela 28ª rodada. Para Muricy, o confronto deve ser equilibrado. "Temos boas reposições, mas vai faltar entrosamento. Mas vai ser um jogo equilibrado mesmo", diz.
A Tribuna
Foto: Irandy Ribas
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