sexta-feira, 8 de julho de 2011



Após deixar o Brasileirão de lado nas primeiras rodadas para se concentrar na disputa da Taça Libertadores, o Santos tenta “esquecer” o histórico título continental para focar novamente o campeonato nacional.


Até o momento, o Peixe jogou seis partidas: duas vitórias, dois empates e duas derrotas. Está em 13º lugar, com oito pontos, 11 a menos que o Corinthians, que lidera a competição com 19. O Alvinegro Praiano tem um jogo a menos que o rival da capital.


Perseguindo seu quinto título de Campeonato Brasileiro, o técnico Muricy Ramalho usa o exemplo do São Paulo, em 2008, para tentar convencer os santistas de que é possível para o Peixe sonhar com o troféu nacional. Naquele ano, o Tricolor começou a competição marcando passo. Após ser eliminado da Libertadores pelo Fluminense, nas quartas de final, o time do Morumbi também venceu só dois de seus primeiros seis jogos. Foram três empates e uma derrota.


O primeiro turno de 2008 foi todo de altos e baixos para a equipe são-paulina, que, no início do returno, estava 11 pontos atrás do líder Grêmio. Numa reação impressionante, a então equipe de Muricy atropelou na reta final e acabou com o título.


- Os matemáticos diziam que a gente tinha 1% de chance de se campeão. Os caras estudam tanto e continuam errando (risos). Pelo momento que vivíamos, desclassificados da Libertadores, as pessoas desistiram do nosso time. Não contratamos ninguém e fomos buscar algo que era muito difícil. Por isso que eu digo que não desisto nunca - afirma Muricy.


O treinador diz que, por enquanto, não é possível fazer nenhum tipo de projeção sobre quem vai disputar o título neste ano. Ele lembra que os times serão diferentes no segundo semestre.
- Com a janela de transferências aberta, é difícil prever o que vai acontecer. Todo mundo vai perder jogadores, as equipes terão de ser reformuladas. Só depois é que poderemos ter uma ideia - explica.


O Santos é um dos times que mais corre riscos. Campeão paulista e continental, o Peixe tem alguns dos jogadores mais desejados do mercado. Neymar e Paulo Henrique Ganso, principalmente. A diretoria santista tem lutado para manter o grupo, visando, principalmente, o Mundial de Clubes, em dezembro, no Japão. Se o clube conseguir segurar suas estrelas, Muricy acredita que terá uma equipe em plenas condições de disputar o título nacional.


- Se todos eles ficarem, vamos precisar de apenas mais duas ou três peças para compor o grupo.


Globoesporte.com

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