O favoritismo foi jogado para o colo do Santos. E o arremesso partiu do técnico Diego Aguirre, do Peñarol. Visivelmente sentido por não ter conseguido vencer o jogo em Montevidéu, o ex-jogador de Inter e São Paulo preferiu deixar toda a responsabilidade com seu adversário.
A postura é muito parecida com a que foi adotada depois do empate em 1 a 1 com o Internacional, nas oitavas de final. Aguirre, porém, já em Porto Alegre confidenciou seu verdadeiro conceito do jogo que, mais tarde, terminaria em 2 a 1 dentro do Beira-Rio. Eliminando o atual campeão e dando passagem para o seu time.
Agora, o Santos é a ‘vítima’. “Acho que o Santos está melhor do que nós. Ele empatou fora. Essa é a realidade”, disse de pronto o comandante, campeão da Libertadores como jogador em 1987, exatamente a última vez que o Peñarol pode celebrar o feito.
“Ficou muito difícil. O Santos tem jogadores que sabem muito bem o que fazer”, elogiou Diego Aguirre. “Tínhamos que ter ganho aqui no Centenário. Agora ficou bom para o Santos, de fato”, completou.
No Pacaembu, na próxima quarta-feira, o Peñarol deve repetir mais uma vez sua formação. Os transtornos causados pelo vulcão chileno chegaram a alimentar uma especulação de que os uruguaios iriam antecipar sua viagem para São Paulo. Mas o plano é deixar Montevidéu apenas na segunda-feira.
“Eu esperava ganhar aqui no nosso estádio. Não deu e agora vamos dar tudo para conseguir vencer lá”, afirmou Aguirre, que ficou satisfeito pela maneira como seu time conseguiu lidar com Neymar, no lamentável gramado do estádio Centenário. “Acho que estivemos bem nisso, sim. Tivemos ele controlado e fizemos um bom trabalho defensivo”, finalizou.
Uol Esporte
Nenhum comentário:
Postar um comentário