O São Paulo se prepara para encarar no domingo um time leve, que tem como principal característica o drible. Com Neymar e Robinho pela frente, os defensores da equipe tricolor indicam a receita para segurar o Santos na Arena Barueri: encurtar o espaço.
“É marcar junto, chegar sempre antes do domínio, porque se der espaço complica para gente”, comentou o zagueiro Xandão, na tarde desta quinta-feira, após treino no CT da Barra Funda. “Assim você inibe ao máximo esses jogadores e não permite que eles virem de frente.”
Ao final da quinta rodada do Campeonato Paulista, o time do técnico Ricardo Gomes apresentava uma média de 100 desarmes por partida – o quarto pior no fundamento, à frente apenas de Oeste, Rio Claro e justamente o Santos, que rouba a bola 91 vezes por jogo, segundo o Datafolha.
Contra o São Caetano, na noite da última quarta, houve uma evolução na marcação, com 133 desarmes. Jogadores e o treinador elogiaram a postura da equipe. O desafio agora é manter essa pegada contra o rival litorâneo.
“É difícil marcar jogadores como Neymar, Robinho e Paulo Henrique, que são velozes e têm o drible como principal característica. Eles improvisam, você na sabe para qual lado eles vão sair. É importante o time estar junto para fazer a cobertura no momento certo e não dar espaço”, analisou o ala-esquerdo Jorge Wagner.
O Santos entra em campo na noite desta quinta-feira para encerrar a sexta jornada do Estadual. Ainda não é certo que Robinho enfrentará o São Paulo no domingo.
“Precisamos respeitar esses atletas. O Neymar tem mostrado capacidade, está crescendo, quanto ao Robinho não precisa nem falar. É ter muita atenção diante desses jogadores velozes e habilidosos”, finalizou Xandão
Uol Esporte
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