Técnico entende empolgação da torcida e a importância de giovanni, mas explica que jogador ainda precisa de tempo para se readaptar ao futebol
Giovanni participou de pouco mais de 30 minutos do jogo contra o Rio Branco, no último domingo, no Pacaembu, na estreia do Santos no Paulistão. Pode ser considerado muito para quem, até a última quarta-feira ainda não tinha data para estrear voltar a jogar. O técnico Dorival Júnior chegou até a descartar a participação do meia nesta primeira rodada. No entanto, apesar da queima de etapas e do fato de o jogador ter acertado um bom passe para Paulo Henrique Ganso marcar o terceiro dos quatro gols santistas (o jogo terminou 4 a 0), o treinador alvinegro pede cautela com as análises que serão feitas de G10 daqui para a frente.
Dorival teme que se jogue uma carga pesada demais para o ídolo carregar. O treinador lembra que Giovanni tem 37 anos e não jogava desde abril do ano passado. Sua carreira havia sido dada por encerrada. Ele só voltou ao Santos para que o clube, sob nova direção, lhe prestasse uma homenagem. Por isso, Dorival avisa que Giovanni não é solução. Ele reconhece a importância do meia para a torcida do Santos, mas diz que o camisa 10 é mais um no elenco.
- Ele é um grande jogador e vai ser respeitado. Mas ele vem para complementar o grupo. Naturalmente, ele vai alcançar uma boa performance graças à sua técnica apurada. Mas não podemos cobrar dele o futebol que ele apresentou há anos - analisa o treinador. Por outro lado, Dorival considera que Giovanni vai ser importante tecnicamente e não apenas em termos de motivação, de ser um espelho para os mais jovens. Apesar de o jogador estar distante da velha forma, o técnico conta com as qualidades do camisa 10.
- Ele vai ser importante para a equipe do ponto de vista técnico e não apenas na motivação. Só precisamos ter tranqüilidade para entendermos o momento dele. É preciso caminhar com muita calma com o Giovanni – conclui o técnico.
Globoesporte.com
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