Interino acompanhou jogadores na chegada ao CT: 'Não tenho de estar ao lado só nas horas boas. Vim e recebi ovada' O clima da entrevista de Serginho Chulapa foi bem diferente daquele que marcou a conversa dos jornalistas com Vagner Mancini, que esteve no CT Rei Pelé na tarde desta terça para se despedir do elenco.
Enquanto o comandante demissionário apresentava um semblante abatido, o interino sorria e fazia piadas, entre uma resposta séria e outra. Ídolo do Santos nos anos 80, Serginho parte para a sua 67ª partida como treinador do Peixe. A missão contra o Barueri, nesta quarta, na Vila Belmiro, é fazer a equipe se recuperar da derrota por 6 a 2 para o Vitória e trazer novamente o torcedor para o lado do time.
Segundo a diretoria alvinegra, o time pode ter um novo comandante a qualquer momento. Os contatos com Muricy Ramalho já começaram. Serginho sabe que só deve durar à frente do time nesta rodada do Brasileiro. Mas quando perguntado sobre como deve ser o perfil de técnico ideal para o Santos, ele, irreverente, não titubeou na resposta e se colocou como referência. Sempre rindo.
- Ideal sou eu. Não sou estrategista, mas sei montar time e dar preleção da minha maneira. E eles entendem. Não sou de ficar parado. Cada um tem a sua característica - disse. Serginho não fez parte da delegação que esteve em Salvador. Apesar disso, ele se recusou a ficar em casa, pois sabia que o time seria hostilizado na sua chegada a Santos. E mesmo estando ciente dos riscos, foi ao CT Rei Pelé receber os atletas, que levaram ovada dos torcedores.
- Sou um cara leal com as pessoas com quem convivo. Tenho respeito pela torcida e por todos. Era um momento difícil, e acho que não tenho de estar somente nas horas boas do lado dos jogadores. Não ia ficar em casa, por isso vim e recebi ovada. Será uma curta temporada, mas com alegria.
Globoesporte.com
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