sábado, 18 de julho de 2009

Artilheiros em 2008, Kléber Pereira e Washington amargam má fase e críticas

Washington e Kléber Pereira. Em 2008, esses dois nomes eram sinônimos de gols. Ambos terminaram dividindo a artilharia do Campeonato Brasileiro, com 21 gols cada, ao lado de Keirrison, que atuava pelo Coritiba. Na ocasião, Washington jogava pelo Fluminense.

No Campeonato Paulista deste ano, os dois também estavam de bem com as redes. Já com a camisa do São Paulo, Washington fez 12 gols, um a mais que o atacante do Santos. Porém, bastou o Nacional deste ano começar para a dupla passar a conviver com os gols perdidos e as críticas.

No time do Morumbi, Washington não marca desde o duelo de ida contra o Cruzeiro pelas quartas-de-final da Libertadores, no dia 27 de maio, na derrota tricolor por 2 a 1 para os mineiros. Atletas que desperta impaciência na torcida são-paulina, Washington ainda perdeu a posição de titular e não tem vaga garantida para o clássico entre as duas equipes neste domingo, mesmo com Borges suspenso.

"Não sei se vou jogar. Ele [Ricardo Gomes] ainda não falou nada para mim. Pensei que iria entrar contra o Atlético-MG, mas não entrei", afirmou.Com apenas um gol marcado no Brasileiro, o jogador afirma que essa é uma situação nova na carreira. "Estou mesmo triste, abatido pela situação, pelo momento do time. Pela minha situação também. Estou vivendo este momento diferente, que nunca tinha vivido antes, mas daqui a pouco as coisas voltam ao lugar", declarou.

No Santos, Kléber Pereira anotou cinco gols neste Nacional, mas perde chances que também tiram o torcedor do sério. Tanto é que a diretoria não demonstra muito interesse em renovar o contrato do veterano, cujo término ocorre no final do ano. "Correndo ele está. Buscando o jogo e tentando marcar gols também.

Então, uma hora vai voltar a jogar bem", disse o técnico interino do Santos, Serginho Chulapa. Com grande identificação com o Santos, porém maior artilheiro da história do São Paulo, com 242 gols, Chulapa lembra que raramente deixava de balançar as redes quando era jogador.

"O máximo que eu fiquei (sem marcar) foram uns cinco jogos. A não ser quando eu fui suspenso", disse o ex-atacante, que pegou 14 partidas de ganhco por ter chutado o bandeirinha Vandevaldo Rangel, quando atuava no São Paulo.

Uol Esporte

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