sábado, 23 de maio de 2009

Mancini não se ilude com vinda de reforços, mas prevê Santos forte

Vagner Mancini parte do princípio de que o maior mérito de um técnico é transformar uma equipe boa em uma "seleção".

O discurso reflete a filosofia do Santos para este Campeonato Brasileiro. Para ele, o time precisará ser competitivo usando basicamente a base atual. Reforços apenas darão um toque a mais de qualidade.

Não sou um cara que chega a um clube e pede uma seleção. Quero que o time consiga render com que eu tenho. Aí está um mérito de um técnico. Fica muito fácil trazer cinco ou seis jogadores de seleção e pôr para jogar. Mas é obvio que eu gosto de ter bons jogadores. Mas acredito muito naquilo que os jogadores atuais fazem em campo", explicou.

O plano de valorizar a força interna está atrelado à restrição orçamentária do Santos para contratações. O clube não abrirá os cofres, tenta reduzir a folha salarial e apenas trará reforços de pesos caso o atleta esteja em final de contrato, caso do meia Zé Roberto, do Bayern de Munique, cujo vínculo vence no final de junho. Parceiro do Santos, o grupo Sonda não colocará reforço milionário no clube a curto prazo.

Sem sinal para investimentos vultosos, a diretoria santista mira reforços na linha "bom e barato". O lateral-direito Marcos Pimentel, do Barueri, espera definir acerto com o time da Vila neste final de semana. O Santos também busca um atacante.

Apesar da possibilidade remota de aquisição de uma "estrela", Mancini crê que o Santos terá uma equipe competitiva. "Sou um cara otimista. Penso que as negociações vão dar certo e o Santos vai ficar mais forte".

Uol Esporte
Foto: Folha Imagem

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