Cuca defende o meia, capitão contra o Olimpia: "Ele é muito importante"
Por Globoesporte.com
Não é de hoje que Carlos Sánchez não vive um bom momento no Santos.
Além de ter sido um dos destaques negativos do Peixe no empate em 0 a 0 com o Olimpia, na última terça-feira, na Vila Belmiro, pela reestreia do time na Libertadores, o uruguaio acumula atuações ruins na temporada e não marca há 20 jogos – seu maior jejum de gols desde que estreou no Santos, em 2018.
O técnico Cuca admite a má fase do meia, mas confia em Sánchez e tenta recuperar seu bom futebol.
– Nós deixamos o Sánchez o jogo todo, foi nosso capitão. Ele é bom jogador, mas passa momento ruim. Só trabalho e perseverança farão isso mudar. Ele é muito importante, principalmente nessa competição. É tempo ao tempo e naturalmente vai voltar a jogar seu futebol – disse o treinador após a partida contra o time paraguaio.
A reestreia na Libertadores foi o jogo de número 100 de Carlos Sánchez. Abaixo, o ge relembra parte da trajetória do jogador.
Pivô de polêmica
Em agosto de 2018, o Santos foi punido pela Conmebol por escalar irregularmente Carlos Sánchez, que havia sido expulso em 2015 por agredir um gandula na Sul-Americana, ainda atuando pelo River Plate. O uruguaio, porém, não disputou outra competição organizada pela Conmebol até entrar em campo para enfrentar o Independiente. Por isso, deveria ter cumprido a suspensão pelo Peixe.
O Santos, então, foi punido pela Conmebol com a derrota por 3 a 0, apesar de, em campo, ter empatado em 0 a 0 com o Independiente na partida de ida das oitavas de final da Libertadores de 2018. O Peixe acabou eliminado no jogo de volta, no Pacaembu.
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Carlos Sánchez completou 100 jogos pelo Santos — Foto: Ivan Storti/Santos FC
Redenção
Depois da polêmica do "caso Sánchez", o uruguaio virou peça imprescindível no Santos. Ainda em 2018, foi um dos principais jogadores da equipe na arrancada para se afastar da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
Em 2019, o uruguaio viveu sua melhor fase no Santos até aqui. Sob o comando do argentino Jorge Sampaoli, o meia virou protagonista do Peixe no Brasileirão, com 19 gols marcados, tornando-se o segundo maior artilheiro estrangeiro da história do clube – são 24 gols feitos no total, dois a menos que o colombiano Copete.
Jejum
O ano de 2019 não começou bem para Carlos Sánchez. O meio-campista não se adaptou ao estilo de jogo de Jesualdo Ferreira, treinador do Santos à época, e acumulou atuações bem abaixo das que os torcedores dos Peixe estavam acostumados a ver no ano anterior.
Após a retomada do futebol pós-paralisação por conta da pandemia do novo coronavírus, Sánchez até teve sinais de melhora, mas nunca apresentou uma evolução, de fato. Até aqui, entre Campeonato Paulista, Brasileiro e Libertadores, são 24 jogos e somente um gol, que foi marcado ainda no estadual.
Hoje, apesar de não estar em uma boa fase, Sánchez é um dos lideres do elenco, dentro e fora de campo, e titular absoluto de Cuca.
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