Centroavante tem dez gols em dez jogos pelo Atlético-MG no ano
(Alessandra Torres/Gazeta Press)
Palavra de um jogador do Atlético-MG: “Pelo que a gente escutou, a possibilidade de o Ricardo Oliveira ir para o Santos avançou bastante nas últimas horas”. O atleticano, que pediu anonimato ao Blog, revelou que a eventual saída do centroavante foi o principal assunto depois do treino do Galo nesta quinta-feira.
Os companheiros de time de Ricardo Oliveira foram informados de que o artilheiro recebeu uma ligação de Jorge Sampaoli, técnico do Santos, e se animou com o que ouviu. A movimentação no CT atleticano durante todo o dia foi atípica, com direito a uma reunião no fim da tarde, para tratar do assunto.
Ricardo Oliveira renovou recentemente seu contrato com o Atlético-MG até dezembro de 2020. A multa rescisória é de aproximadamente R$ 200 milhões, de acordo com a diretoria atleticana, que anunciou nas últimas horas que não pretende vendê-lo. “Sondagens, interesse, isso é normal no futebol. Mas o Atlético não tem interesse em liberá-lo”, disse Marques, diretor de futebol do Galo, ao Superesportes.
Apesar disso, o Peixe aposta que o moral de Ricardo Oliveira junto à diretoria atleticana pode facilitar uma negociação. O Santos, inclusive, topa desembolsar uma quantia em dinheiro, ou envolver atletas, para repatriar o centroavante, que completará 39 anos de idade em 6 de maio.
O mais curioso nessa história é que José Carlos Peres, presidente do Santos, teve participação efetiva na saída de Ricardo Oliveira da Vila Belmiro no fim de 2017. Na oportunidade, recém-eleito, Peres não quis oferecer mais do que um ano de contrato ao centroavante, que optou por se mudar para Belo Horizonte.
Filme queimado? Se Sampaoli faz toda força do mundo para ter Ricardo Oliveira, Peres, ainda que involuntariamente, atrapalha. Além de não ter segurado o centroavante no passado, o presidente demitiu em janeiro Lucas Matheus, que era analista de desempenho do Peixe. Lucas tem uma excelente relação com Ricardo. E os dois se falaram recentemente sobre a possível volta do goleador. Por Jorge Nicola
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