Com as dificuldades para encontrar opções no banco de reservas, Peixe não deve renovar com dois atacantes e pode aproveitar quem retorna de empréstimo
Há dois meses no comando do Santos, o técnico Levir Culpi já utilizou mais da metade do elenco e mudou o time titular. No entanto, um setor ainda preocupa comissão técnica e diretoria: o ataque, que apresenta dificuldades de reposição. No último teste, em que o treinador poupou três titulares, não aprovou as atuações de Vladimir Hernández e Thiago Ribeiro. Antes disso, a cúpula do Peixe já discutia reformulações no setor para o ano que vem.
Dois atacantes não devem permanecer na Vila Belmiro, são estes os casos de Thiago Ribeiro, que tem contrato até o fim desta temporada, não vai renovar devido ao salário considerado alto (o mesmo de Lucas Lima e Ricardo Oliveira). Já Kayke está emprestado pelo Yokohama Marinos, do Japão e para ficar, teria que ser comprado por 1,5 milhões de dólares (R$ 5 milhões), o que já foi cogitado pelo Alvinegro. Porém, com a chegada de Nilmar, as chances de pagar pelo camisa 11 diminuíram.
Reconhecido por dar rodagem o elenco Levir também testou Kayke e teve um bom retorno. O carioca rendeu e marcou gols, puxou contra-ataques e chegou a ser artilheiro, mas com o retorno de Ricardo Oliveira, perdeu espaço e foi para o banco.
Outro fator que não facilita a vida de Kayke é a concorrência com Rodrigão. Emprestado ao Bahia, o atacante de 23 anos já tem quatro gols no Campeonato Brasileiro e é visto como opção mais barata, já que foi comprado pelo Santos e tem salário menor.
Juntos, Ricardo Oliveira, Kayke, Bruno Henrique e Copete somam 37 gols na temporada, o que representa quase metade dos gols do time no ano. Do quarteto, o camisa 9 é o que menos balançou as redes (cinco vezes). Bruno Henrique é o artilheiro do time no ano com 12, enquanto Copete tem dez e Kayke, nove. Lance
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