Diretoria do Santos procura investidor para firmar parceria e transformar o estádio em sua segunda casa. Presidente garante que o clube não gastará dinheiro na operação
Com as inaugurações da Arena Corinthians, já em funcionamento, e do Allianz Parque, que deverá ser entregue ao Palmeiras em agosto, o Pacaembu corre o risco de ficar sem jogos de nenhum clube. Por isso, o Santos voltou a demonstrar interesse em mandar seus jogos no estádio da capital paulista e transformar o estádio em sua segunda casa definitivamente.
Segundo o presidente do Peixe, Odílio Rodrigues, o clube espera a Prefeitura de São Paulo abrir licitação para empresas que queiram investir no local. O Alvinegro Praiano seria parceiro do eventual investidor, mas sem assumir custos.
- Temos interesse no Pacaembu. Imaginamos que a Prefeitura de São Paulo abrirá uma licitação para grupos que queiram investir no estádio. Esse investidor precisaria ter um clube grande com ele para ter jogos lá. Essa empresa poderia estar "casada" com o Santos.
Odílio explicou como seria realizada essa parceria e descartou qualquer hipótese do Santos construir um estádio próprio.
- A Prefeitura faz a licitação, uma empresa investidora tem um projeto, gasta um valor, irá explorar o Pacaembu por 20 ou 30 anos, naming rights, receitas, tudo isso. O Santos iria se associar a essa empresa, sem colocar um tostão. Qualquer investidor precisa de um time com camisa para viabilizar a arena. O Santos não vai administrar nunca o Pacaembu ou qualquer estádio. Santos entraria com o nome, como foram os projetos em Cubatão. O Santos fazer um estádio está fora de cogitação.
Peixe procura terreno para CT da base
O dirigente alvinegro ainda falou sobre o projeto para o centro de treinamento da base. Odílio Rodrigues confirmou que já há um plano para o local, mas ainda busca um terreno para construir o empreendimento. Desde o ano passado, o clube estuda a possibilidade de fazer uma permuta do CT Meninos da Vila, onde atualmente treinam os mais jovens, para viabilizar a construção de uma nova "fábrica de craques".
- No caso do CT da base, nós estamos em busca de um terreno entre 70 mil a 90 mil metros quadrados na região. Temos um projeto aprovado de cinco campos e um alojamento para 100 atletas. Tem um valor definido. Precisamos de um terreno que abrigue esse projeto.
Assim como no caso do estádio, o Santos faria parceria com uma empresa, que seria responsável pelas instalações. O Peixe utilizaria o local sem custos. Dois espaços, ambos em São Vicente, são estudados pela diretoria.
- Tem dois terrenos em São Vicente que são áreas analisadas pelo Santos. Em um deles estamos levantando o problema de passivo ambiental, enquanto o outro agradou. Vamos ver se é possível a negociação. Santos não entra com nenhum tostão. A empresa faz a construção, e o Santos usa.
Globoesporte.com
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