sexta-feira, 23 de maio de 2014

Oswaldo reclama de política e falta de goleador: "não temos Fred e Barcos"



Apesar de completar dois jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro e encarar um pedido de demissão de um dirigente do Santos, o técnico Oswaldo de Oliveira ressalta que não teme pressão interna. Pelo contrário, o treinador culpa o ano eleitoral do clube, que terá eleições para presidente em dezembro, e não se intimida em dizer que o elenco santista necessita de um centroavante experiente em campo.

"Jogamos muito bem todas as partidas, exceto contra o Coritiba, mas contra Grêmio, Sport e Atlético-MG fomos bem, só que vencer é muito relativo. Ganhamos do Figueirense, que ganhou do Corinthians, e dominamos o jogo todo contra o Goiás. Isso aconteceu com o Grêmio, que ganhou do Fluminense e do Botafogo. É questão da oportunidade, da bola entrar, ou do peso de quem a faz entrar: não temos Fred e Barcos. Nós não temos jogadores desse quilate no momento para botar para dentro e, às vezes, faz a diferença. Mas se olhar direitinho todos os jogos que o Santos fez, vamos ficar tranquilos", afirmou Oswaldo.

"Não tem polêmica nenhuma, eu não li nada, mas as coisas com volume acabam chegando e tenho o meu ponto de vista, independentemente de qualquer outra coisa. Estamos trabalhando, não me sinto pressionado, pois tenho 40 anos de futebol e sei o que é isso, principalmente em ano eleitoral essas coisas acontecem mesmo. Então me mantenho equilibrado, tranquilo e fazendo o meu trabalho", completou.

Oswaldo perdeu três atacantes por causa de lesões – Leandro Damião, Thiago Ribeiro e Rildo – e ainda pode ficar sem o seu artilheiro na temporada, Gabriel Barbosa, o Gabigol, que foi substituído no primeiro tempo da partida contra o Goiás por causa de dores musculares.

Além dos atacantes, o treinador ainda perdeu outros titulares – casos de Edu Dracena, Gustavo Henrique, Emerson Palmieri e Alan Santos, todos no departamento médico. Se não bastasse, o lateral esquerdo Eugenio Mena já se apresentou a seleção chilena que disputa a Copa do Mundo.

Fora de campo, a situação também não é boa. O treinador recebeu duras críticas do vice-presidente do Conselho Deliberativo do Santos, Carlos Henrique de Fonseca Filho.

Na reunião dos conselheiros na última segunda-feira, o dirigente reclamou dos 15 dias de folga que os jogadores do Santos terão durante a parada da Copa do Mundo, cobrou padrão de jogo e, inclusive, a demissão do comandante santista.

Uol Esporte

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