sábado, 3 de maio de 2014

Contestados, Leandro Damião e Barcos tentam volta por cima na Vila

Atacantes de Santos e Grêmio se encontra pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro em situação parecidas: pressionados e desprestigiados por seus torcedores

O jogo entre Santos e Grêmio, neste sábado, na Vila Belmiro, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, será mais uma oportunidade para Leandro Damião e Barcos convencerem as torcidas alvinegra e tricolor, respectivamente. Contestados por conta das últimas apresentações, ambos estão pressionados e sabem que só marcando gols vão reconquistar seus torcedores.

Contratado em dezembro, Damião chegou à Vila Belmiro com a responsabilidade de ser o homem-gol do Peixe. Mas, 15 jogos depois, ele mostrou pouco. Mesmo tendo sua titularidade intocável pelo técnico Oswaldo de Oliveira, ele marcou apenas cinco gols e deu quatro assistências. Balançar as redes, aliás, é algo que o camisa 9 não sabe o que é há mais de um mês - a última vez que comemorou foi no dia 30 de março, na vitória por 3 a 2 sobre o Penapolense, pela semifinal do Paulistão.

Mesmo pressionado pela torcida, Damião segue com moral com o chefe. Apesar do fraco desempenho contra o Coritiba, quando foi substituído no intervalo depois de não dar um chute sequer a gol, o atacante foi confirmado como titular por Oswaldo de Oliveira, que novamente defendeu seu pupilo.


- Tentei conversar, acalmar, mas ele passa muita tranquilidade. Vamos todos juntos superar esse momento - comentou o treinador santista na sexta-feira.

No Tricolor, a relação de Barcos com os gremistas parecia ter engrenado. Após um 2013 com longos jejuns - um deles de nove jogos - e apenas 14 gols, o Pirata começou 2014 em alta: foi artilheiro do Gauchão com 13 gols. No entanto, ficou devendo justamente na prioridade do clube, a Taça Libertadores: em oito partidas, balançou as redes em apenas duas ocasiões, uma delas de pênalti. A torcida esqueceu o estadual e passou a cobrar forte.

O argentino não foi bem contra o San Lorenzo no jogo de ida das oitavas de final, em Buenos Aires. Isolou uma oportunidade em tiro livre indireto dentro da área adversária. Ele mesmo chegou a classificar o lance como “feio”, assumindo a culpa. Para piorar, perdeu pênalti na série decisiva em Porto Alegre, na última quarta. Após a partida, foi hostilizado por torcedores enquanto deixava o estacionamento da Arena - incidente revelado pelo próprio jogador na sexta:

- Eu estava com minha filha no colo. Fiquei quieto, peguei meu carro e saí. Eles ficaram mais agressivos e eu contestei. Quando saí, bateram no carro. Em casa, obviamente, foi muito difícil dormir. Foi somente depois das 5h. Não é fácil quando põe a cabeça no travesseiro.

Globoesporte.com

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