Jogador foi negociado com o Barcelona pelo Alvinegro Praiano em meados de 2013, mas os valores vieram à mídia com o decorrer do tempo
Uma das principais partes interessadas na resolução do “caso Neymar” é a DIS, braço esportivo do Grupo Sonda. E o Barcelona não está contente com isso. Segundo o presidente do Grupo, José Barral, o clube espanhol tentou comprar o silêncio da empresa com uma oferta de 6 milhões de euros (R$ 20 milhões). A oferta, segundo Barral, teria sido feita por André Cury, representante do Barça no Brasil.
- Tivemos três reuniões com ele (André Cury). Tomamos um café e ele nos fez uma oferta inicial de 4 milhões de euros para deixar passar a história. Nos sentamos e discutimos para ver qual era a quantia que nós merecíamos de acordo com o valor do jogador. Dissemos a cifra que acreditávamos que deveríamos receber. Para nós, deveriam ser € 12 milhões, mais os € 6 (milhões) que tínhamos recebido (na transação) – disse o empresário em entrevista ao jornal espanhol Marca.
Na venda do atacante Neymar ao Barcelona, a DIS, que era detentora de 40% dos direitos econômicos do craque, recebeu cerca de 6,8 milhões de euros, referentes à essa porcentagem dos 17 milhões de euros. A desconfiança do Grupo, porém, surgiu por causa dos valores divulgados pelos espanhóis como gastos para comprar o atleta: 57 milhões de euros.
A DIS, inclusive, solicitou ao Barcelona, via Justiça de São Paulo e Ministério das Relações Exteriores, a abertura dos contratos da negociação com o Santos e com o pai de Neymar para saber se tem direito a uma quantia maior a que recebeu. Barral também se queixa da postura do Alvinegro, que não comunicou a empresa sobre o início das tratativas.
- A lei no Brasil diz que para decidir de forma unilateral tem de ter 75% da propriedade. E o Santos só tinha 55% - lamenta, ao Marca, e lembra, também, que o pai do atacante tentou comprar a parte da DIS:
- Em setembro de 2011, em três reuniões diferentes, Wagner Ribeiro (empresário de Neymar) e Neymar pai nos ofereceram 8 milhões de euros pelos 40% da DIS. Foi quando apareceu o Real Madrid. O pai de Neymar queria comprar a porcentagem, teoricamente, com o que havia dado o Barcelona de pagamento e sinal – completou, ao jornal espanhol.
Globoesporte.com
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