Emerson Palmieri precisou de 16 minutos para ressurgir no Santos. Visto como uma das principais promessas da geração campeã da última Copa São Paulo, o lateral esquerdo fez da chance inesperada de atuar na derrota por 2 a 1 do clube alvinegro diante do Atlético-PR, na quarta-feira, a sua redenção e deve, com a ausência do titular Eugenio Mena por mais dois jogos, sacramentar a aposentadoria de Léo da antiga posição.
Léo voltou à lateral após anunciar que, aos 38 anos, migraria para o meio de campo e passaria a atuar na antiga posição, somente, em caso de necessidade. O veterano, no entanto, apontou dificuldades com a marcação do atacante Marcelo durante o jogo, principalmente no primeiro gol da equipe paranaense.
Palmieri, por sua vez, é pupilo de Claudinei desde as categorias de base do clube e deve aproveitar a ida de Mena para a seleção chilena para, enfim, se firmar.
O jovem era visto já pelo ex-técnico Muricy Ramalho como dono de grande potencial, mas apontado como jogador de constantes problemas físicos. Pela primeira vez, pode receber a chance de uma sequência. Apesar dos cerca de R$ 6,5 milhões investidos em sua contratação, Mena ainda não virou unanimidade na posição.
Nos poucos minutos em campo, o camisa 13 marcou o gol santista na partida e teve 100% de aproveitamento nos passes, com apenas 18 segundos de posse de bola, segundo dados do Footstats.
"O Léo fez a parte dele, depois cansou e eu entrei para tentar ajudar. Pude fazer o gol e tentei fazer o melhor pela equipe. Infelizmente, perdemos o jogo", disse.
Para a partida contra o Goiás, neste sábado, na Vila Belmiro, o jogador passa de terceira opção na posição a candidato favorito à titularidade. A concorrência aumentará com a liberação do meia Renato Abreu, que também já se candidatou a ajudar na função para ser titular.
Na temporada, Emerson chegou ao seu sétimo jogo e é o atleta de todo o sistema defensivo que menos atuou no Santos.
Terra
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