quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Atlético-PR suporta pressão, bate o Santos e chega à vice-liderança


Com dois gols belos gols no primeiro tempo, Furacão toma posição do Grêmio, derrotado na rodada. Peixe domina no fim, mas o gol sai tarde

O Atlético-PR segue firme em sua arrancada no Campeonato Brasileiro. Há 11 jogos sem o gosto da derrota, desde a chegada do técnico Vagner Mancini, o Furacão fez nova vítima na Vila Capanema: sob o comando de Paulo Baier e com belos gols de Marcelo e Marco Antônio, venceu o Santos por 2 a 1 e subiu mais um degrau na classificação. Agora é o vice-líder, deixando bem para trás a zona de rebaixamento que frequentou no início da competição. Festa para os 12.595 rubro-negros que pagaram ingresso e lotaram o pequeno caldeirão.

Com 33 pontos, o time paranaense foi beneficiado pela derrota do Grêmio (31) para Goiás, terça-feira, no Serra Dourada. Para manter o segundo lugar, torce por um tropeço do Botafogo (30) diante do Coritiba, nesta quinta, no Maracanã - mas o Alvinegro toma a vice-liderança apenas se vencer por três ou mais gols de diferença, o que lhe daria vantagem no saldo. O Santos, que pressionou bastante nos minutos finais e conseguiu descontar com Emerson, soma 22 pontos e encontra-se no meio da tabela. Fecha a noite em 11º lugar.

As duas equipes voltam a campo no próximo fim de semana, pela 19ª rodada e encerramento do primeiro turno do Brasileirão. No sábado, o Santos recebe o Goiás na Vila Belmiro, às 18h30m (de Brasília). Domingo, o Atlético-PR encara o Vasco em São Januário, no mesmo horário.

Furacão começa sufocando o Peixe

O Atlético-PR não deu tempo para que o Santos se acostumasse com a Vila Capanema. Com seis minutos de bola rolando, mostrou suas credencias de time sensação. Paulo Baier viu Marcelo se deslocando pela direita e fez o lançamento primoroso para o atacante, que passou por Léo e chutou com estilo para encobrir Aranha. Um golaço.

Passado o susto inicial, o Peixe foi aos poucos controlando a velocidade e a empolgação atleticana, e o esquema montado por Mancini ainda sofreu uma baixa aos 16, quando William Rocha saiu com muitas dores no joelho. O meia Deivid entrou improvisado na lateral. A torcida sentiu o domínio dos visitantes, e o clima esfriou na Vila Capanema. Mas aos 37 Baier iniciou a jogada do segundo gol. Cobrou falta com precisão na cabeça de Luiz Alberto, que concluiu à queima-roupa. Aranha deu rebote, o zagueiro tentou de novo para nova defesa do goleiro, mas Marco Antônio apareceu para soltar a bomba e ampliar.

Santos pressiona, e a zaga atleticana alivia

A partida reiniciou quente. Do lado da equipe santista, Leandrinho e Cícero alimentavam Thiago Ribeiro e Cícero nas tentativas de finalizações, além de eventuais aparições de Everton Costa. Artilheiro do Brasileirão, Ederson começou a aparecer pelo Atlético-PR e testou Aranha com uma bomba da entrada da área.

O técnico do Santos, Claudinei Oliveira, resolveu lançar o meia Pedro Castro no lugar do volante Alan Santos, numa tentativa de tornar o time ainda mais ofensivo. As jogadas apareciam, mas a defesa atleticana, comandada por Manoel, transformou-se numa barreira complicada de atravessar.

O resultado não vinha, e o Peixe lançou mais um atacante: Giva entrou no lugar do meia Leandrinho. No Rubro-Negro, Mancini apenas administrava nas substituições: o cansado Marco Antônio deu a vez a Felipe, e Dellatorre saiu para a entrada de Marcelo. As mudanças santistas deram sinal, e o time se jogou ao ataque. Aos 40, Thiago Ribeiro mandou na trave. Dois minutos depois, Emerson diminuiu e fez crescer as esperanças. Os visitantes passaram a pressionar, e foi a vez de Wéverton garantir a festa do vice-líder Atlético-PR.

Globoesporte.com

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