‘Não sabemos quando vamos voltar aqui’, diz argentino, que está sendo bastante assediado pela imprensa catalã. Meia não esquece Brasileirão
Não são apenas as jovens promessas do Santos que estão na expectativa pelo amistoso contra o Barcelona, nesta sexta-feira, às 16h30 (horário de Brasília), pelo Troféu Joan Gamper.
Experiente e rodado, Montillo compartilha essa ansiedade de jogar no Camp Nou contra os amigos Neymar e Messi, com quem já atuou no Peixe e na seleção argentina, respectivamente. Para o meia, é importante que o Alvinegro vá a campo com seriedade e atento à marcação. O hermano, porém, pede que os jogadores curtam a experiência – que é inédita, para muitos.
- A gente tem que fazer o melhor dentro de campo e apresentar o melhor futebol do Santos. Do outro lado estará o melhor do mundo (Messi). Tem o Ney chegando também. Temos de trabalhar, mas aproveitar. Jogar contra o Barcelona, no Camp Nou, é uma grande oportunidade. É jogar com responsabilidade, mas curtir, pois não sabemos quando vamos voltar aqui - avalia.
Apesar da empolgação com o jogo contra o Barça, Montillo não esquece o Campeonato Brasileiro. Cinco dias após o embate na Catalunha, o Peixe - que vai retornar ao Brasil com dois jogos a menos que o restante dos times da competição - recebe o Corinthians, às 21h50 (horário de Brasília), na Vila Belmiro. Após nove jogos, o Alvinegro soma 12 pontos na tabela.
- É uma sensação linda (estar em Barcelona), uma oportunidade que veio com essa negociação do Neymar. Temos que desfrutar e fazer uma bela partida. Na verdade, será lindo para os dois times. Mas seguimos pensando no Brasileiro. É preciso que nos concentremos logo, pois já teremos um clássico assim que retornarmos ao Brasil - avisa.
O detalhe é que, desde o primeiro treino em solo catalão, na última terça-feira, Montillo tem sido um dos jogadores mais acionados pela imprensa local. O que faz sentido, já que é um dos poucos a ter atuado com Neymar e Messi. O argentino minimiza o assédio, com bom humor.
- É porque falo espanhol (risos). Mas (a procura dos jornalistas) não surpreende. Imprensa há em todo lugar, e como joguei com os dois, a gente sabe que existem as perguntas - conclui.
Globoesporte.com
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