domingo, 11 de agosto de 2013

Falha primeira ação da oposição por renúncia de presidente do Santos


Fez água uma tentativa da oposição do Santos de se unir. A força-tarefa encontraria uma forma de pressionar o presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro a renunciar. O plano era marcar uma reunião nesta segunda, numa choperia no bairro de Moema, em São Paulo, entre os líderes de diversas correntes.

Mas diferenças ideológicas e o fato de um se recusar a dividir a mesa com o outro fizeram com que a reunião fosse cancelada. Até a publicação deste post não havia sido feita uma nova tentativa de marcar o encontro.

Também dificultou o entendimento alguns tentarem forçar no embalo a saída do vice Odílio Rodrigues. Ele assumiria em caso de renúncia do presidente. Essa ala quer que os dois se afastem e novas eleições sejam marcadas. A ideia enfrenta rejeição por parte dos que defendem Odílio no cargo máximo.

O blog teve acesso ao e-mail enviado aos líderes oposicionistas com o nome de 12 convidados para o encontro. Faltava a confirmação de mais sete nomes. A mensagem convoca os “amigos” para “discutir a difícil situação política do Santos”, sem citar a tentativa de afastar Laor.

Após pedirem para não terem seus nomes revelados, dois dos integrantes da lista confirmaram que a intenção era discutir uma maneira de pressionar o presidente a renunciar.

A estratégia mais cogitada é convencer Laor de que será melhor pedir para se afastar, alegando problemas de saúde, do que enfrentar um pedido de impeachment. Para isso, os oposicionistas apresentariam um abaixo-assinado com 150 pedidos de destituição. O número representa praticamente a metade do Conselho Deliberativo. Em tese, isso significa que o cartola não teria mais facilidade para vencer disputas no Conselho.

A maioria dos oposicionistas considera difícil conseguir o impeachment, mas o argumento é de que para Laor melhor seria não ver a sua imagem desbotada pelo processo de afastamento, ainda que dê em nada. Para desgosto da oposição, o dirigente disse mais de uma vez que descarta a renuncia, apesar da saúde debilitada.

Perrone/Uol Esporte

Nenhum comentário: