Emocionado, capitão santista admite que nem se lembra do que falou e do que ouviu na hora da comemoração do gol de empate contra o Mogi
Autor do gol de empate contra o Mogi Mirim, o que levou a decisão de uma vaga na final do Paulistão para os pênaltis, Edu Dracena vibrou tanto na hora da comemoração que... diz não se lembrar do que fez.
Logo após cabecear para o gol, o zagueiro partiu em direção a arquibancada onde estavam os torcedores do Peixe, subiu o alambrado e foi comemorar ao lado da galera. Mas a emoção era tão grande que ele não se lembra do que aconteceu.
- Sabe que eu não lembro até agora? Eu saí vibrando. Lembro que eu fiz um "L" com a mão para o meu filho, o Lorenzo, e subi no alambrado com os torcedores. Também nem lembro o que eles falaram para mim. Ali é um momento de extravasar mesmo, alegria total. Era um momento difícil do jogo, eram 31 minutos do segundo tempo. A gente não merecia ficar fora da final, por tudo que a gente fez desde o início do ano. Principalmente para mim que não tive férias, passei por uma lesão - contou Dracena.
Depois de fazer o gol do empate, o capitão do Santos ainda participou das cobranças de pênalti. Ele bateu e converteu o último chute santista, antes da defesa de Rafael, que colocou o Alvinegro na final do Paulistão. O zagueiro bateu forte e colocou a bola no ângulo direito do goleiro Daniel, do Mogi Mirim.
- Eu estava bem tranquilo e confiante. Mas, quando eu chutei e vi o goleiro indo para o mesmo canto ali...Só fiquei mais tranquilo na hora que eu vi a bola entrando. Tirou uma tonelada das minhas costas. A gente sabe que o vilão e o herói ficam bem pertinho um do outro. Você acaba fazendo o gol que dá a possibilidade para a disputa de pênaltis e se você erra a cobrança apaga tudo o que você fez - disse o zagueiro.
Edu Dracena parece acostumado a fazer gols decisivos. Ele já havia balançado as redes contra o Atlético-MG e Vitória, pela Copa do Brasil de 2010 e contra o Cerro Porteño do Paraguai, pela Taça Libertadores de 2011.
Globoesporte.com
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