terça-feira, 15 de maio de 2012

Neymar é o rei do Paulistão e leva quatro prêmios na festa da FPF

Eleito melhor atacante, craque, artilheiro e o 'cara' do torneio, santista rouba a cena e tem melhor início de ano da carreira

Avassalador. Foi assim o início do quarto ano de Neymar como profissional, o melhor da sua carreira. Mesmo sem jogar todas as partidas do Campeonato Paulista, o camisa 11 sobrou no estadual e foi disparado o maior destaque da competição. Todo esse brilho foi recompensado. Além do histórico tricampeonato do Peixe, feito realizado pela última vez pelo próprio Santos em 69, o camisa 11 roubou a cena na premiação da Federação Paulista de Futebol com quatro troféus: artilheiro (20 gols), craque do torneio, melhor atacante e o "cara" do estadual, em eleição aberta para os leitores do globoesporte.com.

Com exceção do último troféu, no qual Neymar entrou para uma pré-indicação com nove jogadores das equipes mais bem colocadas da primeira fase, que viraram três (além dele, Paulinho e Lucas), todos os outros prêmios foram eleitos por votação de jornalistas. E para cair no gosto da imprensa, Neymar precisou entrar em campo 16 vezes.

Decisivo na maioria dos jogos do Santos, o camisa 11 fez a diferença principalmente nas partidas de maior pressão, na fase de mata-mata. Nas quartas de final (2 a 0 sobre o Mogi Mirim), semifinais (3 a 1 em cima do São Paulo) e finais (3 a 0 e 4 a 2 diante do Guarani), o craque sempre deixou a sua marca. Nos quatro jogos, foram oito gols, provando seu peso como maior atacante do Peixe.

Além do título e de todos os prêmios conquistados, o Campeonato Paulista de 2012 marcará para sempre Neymar por ser uma conquista no ano do centenário do clube e a competição na qual ele alcançou seu centésimo gol pelo Santos. Juary, João Paulo e Serginho Chulapa, ultrapassados pelo jogador, agora no topo da artilharia pós-Pelé, foram homenageados nas suas comemorações.

Se o Santos pode comemorar seu tricampeonato estadual, o terceiro da história do clube, deve muito a Neymar. Sem ele, certamente tudo seria muito mais complicado.

Globoesporte.com

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