O dia 14 de abril de 2012 marcará o aniversário de 100 anos do Santos, mas a Conmebol se antecipou e prestou homenagem ao clube neste sábado. Em nota no site oficial, a entidade reverenciou as glórias conquistadas pela equipe alvinegra e classificou o clube como o "time do jogo bonito".
A confederação sul-americana listou os grandes triunfos da história santista desde sua fundação até os dias atuais. Grandes jogadores do início da história do clube foram lembrados, como Adolpho Millon, Arnaldo Silveira, Araken Patusca, Feitiço, entre outros, mas a maior reverência, como não poderia deixar de ser, foi feita ao "Rei do futebol": Pelé.
A Conmebol destacou os títulos paulistas conquistados pelo clube alvinegro no final da década de 1950 e ao longa da de 60. Foram nove títulos estaduais no período de doze anos, incluindo dois tricampeonatos (em 1960/61/62 e 1967/68/69) e o bi em 1964/5.
"Parece mais fácil dizer que, entre 1958 e 1969, o Santos não conseguiu vencer apenas três Campeonatos Paulistas, em 1959, 1963 e 1966, todas vencidas pelo Palmeiras", ressaltou o texto.
Além dos títulos regionais, as conquistas de 4 torneios Rio-São Paulo, 5 Taças Brasil, de forma consecutiva, e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1968, a conquista do bicampeonato da Libertadores e do Mundial, em 1962 e 1963, também foram reverenciados. "Para não mencionar uma série de outras vitórias internacionais contra clubes e seleções nacionais", lembrou a confederação, que classificou o período da "Era Pelé" como "os anos de ouro do futebol arte".
Além do histórico vitorioso com Pelé desfilando com a camisa 10 santista, a Conmebol afirmou que o clube não perdeu a majestade nos anos seguintes. "Depois de Pelé, o Santos manteve-se grande, como de costume". O texto lembrou a tradição do time em revelar jovens talentos e citou os "Meninos da Vila" da década de 1970, comandados por Pita, Nílton Batata, Juary e João Paulo.
Robinho também não podia ficar de fora da homenagem. A entidade ressaltou que após um período de poucos títulos, como o Rio-São Paulo de 1997 e a Copa Conmebol em 1998, o Santos "voltou aos seus melhores dias, mais uma vez, apostando na juventude". As famosas pedaladas de Robinho sobre o lateral Rogério, na conquista do Brasileiro de 2002, foram lembradas como responsáveis pelo primeiro título do Campeonato Brasileiro, após sua criação em 1971.
Para a fase atual, as glórias ficaram com Neymar, classificado como "menino gênio". O texto afirma que a parceria do jovem atacante com o meia Paulo Henrique Ganso levou o Santos, mais uma vez, ao lugar mais alto da América do Sul, em referência ao título da Libertadores de 2011.
Terra
Foto: Ricardo Saibun
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