Candidato a vestir a camisa 10 da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014, Paulo Henrique Ganso virou notícia em 2011 pelas lesões que sofreu e pelo imbróglio na reformulação de seu contrato, já que existe uma disputa jurídica entre o Santos e o grupo de investidores DIS.
De férias, o atleta de 22 anos analisou a temporada. Lamentou as duas lesões musculares que o afastaram do gramado por quase três meses, depois de retornar de uma delicada cirurgia no joelho, mas celebrou os dois títulos conquistados.
“Foi um ano de cosias boas e ruins. Ruins pelas lesões que tive, e boas pelo bicampeonato paulista e, na primeira vez que disputamos, fomos campeões da Libertadores”, comentou Ganso, após partida beneficente em São Bernardo do Campo.
“Foi um ano positivo, com dois títulos. Infelizmente não conseguimos o tri [mundial], mas vamos tentar no ano que vem”, acrescentou.
O primeiro desafio de Ganso será encerrar de vez a polêmica sobre o seu contrato. Embora seu vínculo com o clube de Vila Belmiro se estenda até 2015, ele pede uma valorização.
A DIS, dona de 45% dos direitos econômicos, apresentou uma proposta para comprar os 10% que pertencem ao meia. Caso o negócio seja confirmado, o grupo se tornará sócio majoritário, com 55%.
O Santos pode cobrir a oferta, que seria de R$ 5 milhões. O presidente Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro se irritou sobre o assunto e criticou severamente os representantes do atleta.
"O Santos tem seus direitos absolutamente claros e contratados. Estamos brigando com esse pessoal na Justiça porque eles acham que são os donos da verdade e podem fazer o que quiserem para ganhar dinheiro. Esse tipo de gente tem que ser excluída do futebol", esbravejou, em entrevista à rádio Estadão-ESPN.
Segundo Luis Álvaro, mesmo se a DIS obtiver 99% dos direitos econômicos de Ganso, cabe ao Santos decidir se vende ou não quando chegarem propostas.
Uol Esporte
Foto: Junior Lago
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