Treinador diz que há exageros no gestual do jogador, mas ressalta que Garrincha também utilizou destes artifícios na Copa de 1958
O futebol apresentado por Neymar continua a causar polêmica e muita discussão. No "Bem, Amigos!" desta segunda-feira Parreira criticou a 'reboladinha' que o jogador fez no Superclássico contra a Argentina, considerou desnecessária, mas lembrou que Garrincha também fazia isso (veja o vídeo acima).
- Foi desnecessário, ele tem que usar o talento dele da maneira que ele sabe usar, só que na hora propícia. Acabou dando certo, mas não foi necessário, foi exagero - considerou o treinador, que lembrou do lance de Tevez na Copa América, quando o jogador também brincou na frente do marcador brasileiro.
Galvão Bueno concordou com Parreira, e ressaltou que se Neymar tivesse feito isto na frente de ex-jogadores argentinos como Ruggeri e Simeone poderia ter saído do lance com a "perna quebrada".
No entanto, rapidamente Parreira relembrou o futebol apresentado por Garrincha na Copa de 1958 e considerou que esta é uma questão muito discutível.- O que o Garrincha fez contra a Rússia em 1958. Considero aqueles dois minutos iniciais do jogo os mais memoráveis da história do futebol de todos os tempos. O russo não sabia o que fazer - ressaltou.
No entanto, rapidamente Parreira relembrou o futebol apresentado por Garrincha na Copa de 1958 e considerou que esta é uma questão muito discutível.- O que o Garrincha fez contra a Rússia em 1958. Considero aqueles dois minutos iniciais do jogo os mais memoráveis da história do futebol de todos os tempos. O russo não sabia o que fazer - ressaltou.
- Cansei de ver o Garrincha fazer isso. Passar o pé por cima da bola, voltar. Ele era o rei de rebolar na frente do adversário - complementou Alberto Helena Jr.
O jornalista Paulo César Vasconcellos concordou com o treinador, mas disse que no futebol atual Neymar pode se machucar nestes lances.- No conceito que vigora atualmente no futebol, Neymar corre um risco desnecessário. Quando o Garrincha fazia isso o conceito que o futebol tinha não era este. Então, acho que ele corre o risco de levar um pontapé e se lesionar - concluiu.
Globoesporte.com
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