Camisa 11 desfalcará o Alvinegro nos dois próximos jogos, contra Grêmio e Palmeiras, por conta dos amistosos do Brasil
O Santos sofre com a única desvantagem de ter o melhor jogador brasileiro da atualidade: focar seu jogo quase que exclusivamente em Neymar. Diante do Fluminense, a “Neymardependência” ficou evidente.
E agora, novamente o time terá de se virar sem ele.Como já virou rotina nesta temporada, a Joia desfalcará o Peixe nos dois próximos jogos contra Grêmio (quarta-feira) e Palmeiras (domingo), por conta da convocação para a Seleção Brasileira, que disputará amistosos contra Costa Rica e México – neste ano o craque já perdeu 17 jogos do Peixe assim.
Sem Neymar, Muricy terá duas opções: manter a estrutura tática da equipe com três atacantes, apenas substituindo o camisa 11 por Rentería, que estreou com gol diante do Fluminense, ou mudar a formação para o 4-4-2, entrando com mais um meia.O problema desta segunda alternativa é que a lembrança recente não é nada agradável.
Diante do Figueirense, na Vila Belmiro, o Santos atuou com os meias Ibson e Felipe Anderson e os atacantes Alan Kardec e Borges no ataque. O resultado foi a derrota, por 3 a 2, marcada pelos contra-ataques.
À época, Muricy não atribuiu o revés à ausência de Neymar. Só que na nova derrota pelo mesmo placar deste último sábado, desta vez contra o Fluminense, o Peixe praticamente só viveu de jogadas dele. Tanto que o craque fez de tudo e foi de longe o atleta com mais tempo de posse de bola do Santos na partida, com 2'35'', segundo o Footstats.
Outro indício da “Neymardependência” é que a série de oito jogos de invencibilidade do Alvinegro foi quebrada diante do Figueirense, justamente quando o craque não estava em campo.Acostumado a ver o seu maior astro na Seleção, o Peixe sofrerá de novo com isso. Pior para Muricy, encarregado da ingrata missão de achar um substituto para Neymar
Lancepress
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