O Santos foi denunciado pela Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por conta do arremesso de um copo d’água no gramado da Vila Belmiro, que, segundo a súmula, acertou um dos assistentes do clássico com o Corinthians.
Agora, o clube será julgado na Terceira Comissão Disciplinar, em julgamento que acontece nesta quarta-feira, dia 31 de agosto, a partir das 18h.
Segundo o relato do árbitro Luiz Flávio de Oliveira na súmula, a partida, que terminou empatada sem gols, foi interrompida aos 21 minutos da segunda etapa em virtude de o assistente número 2, Rogério Pablos Zanardo, ter sido atingido na perna esquerda por um copo plástico com água vindo da arquibancada onde se encontrava a torcida da casa.
O advogado do Santos, João Gazolla, avisou que pedirá a absolvição do clube paulista. “A Procuradoria está se baseando na súmula, na qual consta que o torcedor atirou um copo d’água no assistente. O sistema de segurança do Santos hoje na Vila Belmiro é muito eficiente e o cidadão foi identificado.
A Polícia Militar lavrou o boletim de ocorrência. Então, o caminho que se pede, única e exclusivamente, é o da absolvição, porque a equipe, como mandante, preveniu e reprimiu o arremesso mencionado”.
O Santos responderá ao artigo 213, inciso III, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), acusado de “deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir lançamentos de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo”. A punição para este tipo de caso é de multa que varia entre R$ 100 e R$ 100 mil.
Mas o clube espera que o parágrafo terceiro do mesmo artigo citado seja aplicado, já que o mesmo diz que, quando há “a comprovação da identificação e detenção dos autores da desordem, invasão ou lançamento de objetos, com apresentação à autoridade policial competente e registro de boletim de ocorrência contemporâneo ao evento, exime a entidade de responsabilidade”.
Justica Desportiva

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