O presidente do Fluminense, Peter Siemsem, rompeu o silêncio e foi ao ataque contra o técnico do Santos, Muricy Ramalho, que disse ter deixado o clube carioca porque o dirigente não o queria lá. Irritado com a declaração, Siemsem disse que nunca acreditou na justificativa de falta de estrutura dada pelo treinador para deixar o clube e afirmou que Muricy já negociava com o Santos quando ainda estava no Fluminense.
“Muricy soube usar uma situação para justificar sua própria vontade. Como homem, lamento a pessoa que ele é. A verdade é que ele abandonou um projeto. Percebeu que, na opinião dele, o trabalho não iria prosperar com aquele elenco. Ele buscou na direção do Fluminense um bode expiatório” declarou ao jornal Lance!.
A saída do treinador das Laranjeiras sempre foi cercada de especulações e informações desencontradas. A justificativa de que a falta de estrutura o impedia de desenvolver o trabalho nunca foi totalmente aceita no clube, que ficou indignado quando o técnico deu declarações de que havia até mesmo ratos nos vestiários. “Não tenho a menor dúvida de que as tratativas com o Santos começaram antes de ele deixar o Fluminense.
Não existe freira no futebol. Não adianta ele querer inventar cinco versões diferentes para justificar o injustificável”, reclamou o dirigente, que diz ter recebido ligações do presidente santista, Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, pedindo a liberação de Muricy quando ele ainda dirigia o tricolor.
Siemsem também tentou desconstruir a imagem do treinador como uma pessoa que não gosta de se promover. Para o presidente do Fluminense, Muricy é hábil em usar a imprensa para exaltar seus feitos.
“Muricy está acostumado a trabalhar a mídia ao seu favor. Ele está se utilizando da mídia, buscando desculpas, razões, para transformar o passado, mas não é mais possível mudar essa história”.
Uol Esporte
Foto: Agif
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