Treinador santista afirma que idade o ajuda ficar menos ansioso para decisão com o Peñarol
oi-se o tempo em que só lavar louças era o que tranquilizava Muricy Ramalho. Aos 55 anos, o treinador que se prepara para a sua segunda final da Taça Libertadores se diz “mais controlado” para a decisão das 21h50m desta quarta-feira, contra o Peñarol, no Pacaembu. O sono da véspera da partida, segundo o técnico santista, deve ser tranquilo, sem atropelos por conta da ansiedade.
- O estresse continua, mas diminui um pouco porque a gente vai ficando mais velho e isso é natural. Ainda lavo louça para ajudar as minhas amigas em casa e faço isso em Ibiúna para ajudar a minha esposa. Mas estou mais controlado – disse o sorridente Muricy, depois do último treino do Santos no CT Rei Pelé, na tarde desta terça-feira.
Com Neymar e Ganso em campo, Muricy tentará afastar o "quase" da sua carreira. Em 2006, ele foi vice-campeão da Libertadores com o São Paulo. Caiu para o Internacional na final, time que ajudou a montar, como gosta de lembrar, já que treinou o time gaúcho até o fim de 2005.
Experiente e com dois títulos na seu passado recente – Brasileiro pelo Fluminense, em 2010, e Paulista com o Santos nesta temporada -, Muricy disse que não terá seu sonho perturbado pela ansiedade esta noite.
- Eu não durmo bem é depois do jogo. Se tiver jogo passando na televisão, fico até umas 5h assistindo. Antes do jogo eu durmo muito. Para me acordar de manhã é até difícil, só levando porque tenho de fazer exercício, porque preciso.
Mas quando dorme, Muricy evita viajar no seu sonho. Pelo menos no relato aos jornalistas.
Questionado se já se pegou pensando em como seria a conquista do título da Libertadores, o treinador responde do mesmo jeito de quando não é estimulado a falar sobre uma suposição.
- A gente sonha sempre em ganhar. Seria em um jogo duro, como sempre, difícil, como sempre. Nada tem facilidade. É o que penso, vai ser difícil, mas a gente pode ganhar.
Globoesporte
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