terça-feira, 5 de abril de 2011

Sem ratos, CT Rei Pelé tem tudo para agradar ao exigente Muricy Ramalho

Treinador deixou o Flu atirando contra as Laranjeiras e seus roedores. Administrador do centro de treinamentos santista garante limpeza do local



Depois de pedir demissão do Fluminense, no último dia 13 de março, o técnico Muricy Ramalho saiu atirando. Detonou a estrutura do clube carioca, dizendo que não lhe eram oferecidas as ideais de trabalho. Falou até que havia ratos no vestiário das Laranjeiras. No Santos, por outro lado, ele encontrará uma situação bem diferente.


O clube alvinegro, que já entrou em acordo com Muricy e planeja anunciar a contratação nesta terça-feira, investiu nos últimos anos na construção e melhoria do Centro de Treinamentos Rei Pelé. São 40 mil metros quadrados, com três campos oficiais, vestiários com banheiras de hidromassagem, piscina, hotel padrão cinco estrelas com 28 quartos duplos. Os quartos ficam no primeiro andar.


No piso térreo, restaurante para 45 pessoas, salão de jogos (com mesas de sinuca, pebolim e computadores com internet) e sala de televisão, além de auditório. Além dos profissionais do Departamento de Futebol, trabalham no local 45 pessoas, entre cozinheiras, camareiras, recepcionistas, governantas, jardineiros.


- Sempre fomos elogiados. O (ex-técnico do Peixe) Adilson Batista, que trabalhou na Toca da Raposa, do Cruzeiro, disse que o nosso CT não deixava nada a desejar - afirma o administrador do local, José Antônio dos Santos.


O CT santista conta ainda com o Centro de Excelência em Prevenção e Recuperação de Atletas de Futebol (Cepraf), o amplo espaço para recuperação física de atletas, com equipamentos modernos, semelhante ao Reffis, que Muricy conheceu bem em seus anos de São Paulo.



O Cepraf, desde sua inauguração, no início de 2007, acabou se tornando referência em medicina esportiva. Tanto que atletas de diversas modalidades e jogadores de outros clubes buscam o Peixe para se tratar após lesões. O atacante Kleber, do Palmeiras, carrasco santista no clássico do último domingo, passou pelo local quando era jogador do Dinamo de Kiev-UCR, em 2007.


- Temos todos os equipamentos necessários para um Departamento de Futebol profissional - explica José Antônio.



Globoesporte.com

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