Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro explicou que a tentativa de fazer Paulo Henrique Ganso renovar o contrato horas antes da partida contra o Colo-Colo, na última quarta-feira, na Vila Belmiro, tinha como objetivo proteger o meia de possíveis novos manifestos em caso de um resultado negativo na partida.
“Ele não entendeu qual foi o espírito, que era de poupá-lo de prováveis apuros caso perdêssemos. Ganhamos e ele saiu aplaudido. Se perdesse como a torcida reagiria? Como reagiu quando teve insucesso?”, disse Luis Alvaro, em entrevista à rádio Estadão/ESPN lembrando dos gritos de “mercenário” disparados contra o jogador após a recente derrota para o Palmeiras na Vila.
Como antecipou o Blog do Perrone, a diretoria chegou a levar o novo contrato de Ganso na concentração, mas o meia se recusou a assinar. Luis Alvaro julga como normal a presença de um dirigente santista para tratar do assunto horas antes de uma partida.
“Foi no meio da concentração, com o pai e a mãe dele, um bate-papo. Desde quando se proíbe que o Fernando (Silva, assessor da presidência), que participa da contratação, está sempre com o grupo, pergunte: ‘Ganso, você já decidiu, não quer aceitar a renovação para você ser ovacionado pela torcida?’ Não vamos procurar pelo em ovo”, se defendeu o presidente santista.
O documento levado continha uma multa próxima dos 50 milhões de euros para o exterior, que novamente foi negada, mesmo com a promessa verbal de que o clube aceitaria vende-lo por um valor inferior. O jogador queria que a nova multa fosse redigida por escrito.
Uol Esporte
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