sexta-feira, 25 de março de 2011

Santos se assusta e vê futsal superar marca de público contra o Mogi Mirim


O sucesso do novo time de futsal do Santos contrasta com o momento vivido pelo clube em campo. Prova disso foi a quantidade de público pagante para acompanhar a estreia de Falcão & Cia na cidade, que apesar de realizada em um ginásio, superou o número de torcedores presentes na Vila Belmiro, quarta-feira, no duelo frente ao Mogi Mirim.
Todos os 3.936 ingressos disponíveis para o jogo de futsal entre Santos/Cortiana e Carlos Barbosa, realizado na segunda-feira, na Arena Santos, foram vendidos. Totalizando assim, 151 pagantes a mais do que o duelo da última quarta na Vila.


A diferença nos preços dos bilhetes ajuda a afastar o torcedor santista das partidas da equipe no alçapão. Enquanto o preço único no duelo de futsal foi estabelecido a R$ 6, a arquibancada na Vila foi comercializada a R$ 30. Outros setores ainda eram vendidos a R$ 60.“A gente queria o estádio mais cheio, mas não sabemos o motivo para isso não acontecer. Dentro de campo temos que contribuir para não se repetir. Precisamos retomar o futebol, jogar, vencer, e tenho certeza que o estádio vai lotar”, disse o goleiro Rafael.


O maior público da Vila Belmiro no ano foi na partida contra o Botafogo-SP, jogo que marcou o retorno de Paulo Henrique Ganso, e foi presenciado por 12.134 pagantes. No entanto, o duelo seguinte no alçapão foi justamente contra o Mogi Mirim, uma partida sem atrativos, e com queda vertiginosa no número de pagantes.


Imaginando contar com o apoio da torcida independentemente do valor do ingresso, a diretoria santista chegou a colocar R$ 100 como valor mínimo para a estreia do time dentro de casa na Libertadores frente ao Cerro Porteño-PAR. Com o público decepcionante de 6.735 pagantes, os dirigentes se arrependeram e já anunciaram redução pela metade no valor da entrada no duelo seguinte diante do Colo-Colo –CHI, no dia 6 de abril.


“A torcida sempre apoiou a equipe, esteve presente. Só que nos dois jogos fora de casa na Libertadores (contra Deportivo Táchira, na Venezuela, e Colo-Colo, no Chile) sofremos pressão impressionante de torcida adversária, com estádio lotado. Traçando o paralelo você vê que lá fora eles estão lotando, né?”, comentou Danilo.

Uol Esporte

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