A negativa imediata ao Santos e o desejo de ter ao menos 30 dias de férias serão ignorados pelo Santos na busca por Muricy Ramalho. A diretoria santista não se abala com o posicionamento do treinador e aguarda o desenrolar da semana para fazê-lo mudar de opinião.“Nós não vamos analisar qualquer discurso que ele (Muricy Ramalho) teria dito. Isso não é relevante para nós.
O que está em questão é que não vamos negociar com treinador essa semana para não perdemos o foco do jogo no Chile”, disse o diretor de futebol do Santos, Pedro Luiz Nunes Conceição.A decisão por esperar a partida contra o Colo-Colo, em Santiago, no Chile, pressiona Marcelo Martelotte no cargo. Um resultado positivo ajuda o ainda interino a ter respaldo para permanecer no cargo. Já um tropeço transforma Muricy em solução imediata para o Santos.
"Não vamos falar sobre treinadores até o próximo domingo. Vamos esperar para ter uma nova conversa com o Muricy daqui a 15 dias", disse o presidente santista Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro ao BandSports.
Muricy é unanimidade no Santos e tem a vinda trabalhada para antes do quarto jogo na Libertadores, contra o Colo-Colo, na Vila Belmiro, no dia 6 de abril. “Por uma questão de cautela não podemos garantir a vinda de outro treinador, nem a efetivação do Martelotte. Vamos aguardar o desfecho da semana”, destacou Pedro.O pedido de descanso de Muricy foi exposto pelo treinador em entrevista à BandSports. Após pedir demissão no Fluminense, o treinador teme ficar com uma imagem negativa por trocar de clube rapidamente.
“Vou no mínimo ficar 30 dias para depois pensar no que vou fazer. Não tomo esse tipo de atitude, de sair de um lugar e ir para o outro. Não estou dando o famoso migué. Estou abrindo mão de um contrato muito forte, o melhor da minha carreira, para ficar desempregado”, disse Muricy.
Uol Esporte
Nenhum comentário:
Postar um comentário