Sem Elano, Rafael e Durval, Peixe fica no 1 a 1 com o Ramalhão e perde a chance de tomar a liderança do Campeonato Paulista
Na reedição da final do Campeonato Paulista do ano passado, Santo André e Santos ficaram no 1 a 1, na noite deste sábado, no Pacaembu. Com muitas alterações na equipe, o Peixe sofreu com a falta de entrosamento e os erros nas conclusões. Como punição, perdeu a chance de passar a frente do Palmeiras e reassumir a liderança do estadual - é o segundo colocado, com 15 pontos. O Alviverde, ponteiro do campeonato, joga o clássico com o Corinthians, às 17h deste domingo, também no Pacaembu.
Sem Elano, suspenso, o time de Adilson Batista mostrou-se acéfalo. Róbson, que já tem um pré-contrato com o Avaí e ouviu vaias quando foi substituído na segunda etapa, teve dificuldades para armar as jogadas. O time alvinegro também não teve Rafael, suspenso por ter sido expulso contra a Ponte Preta, e Durval, poupado da disputa.
O Santos volta a jogar pelo Campeonato Paulista na próxima sexta-feira, na Vila Belmiro, contra o Noroeste. No sábado, a equipe viaja para a Venezuela, onde na outra terça-feira (15) começa a disputa da Taça Libertadores contra o Deportivo Tachira, pela primeira rodada do Grupo 5.
O empate também não foi um grande negócio para o Santo André. Com o resultado no Pacaembu, o time de Pintado tem seis pontos, na 14ª colocação e sem uma vitória no torneio. Na próxima rodada, Ramalhão visita o Botafogo-SP, no sábado.
Gol de sorte e golaço
Desfigurado, o Santos demorou para se encontrar em campo. E sofreu um baque logo nos primeiros minutos de jogo. Aos 5, Marcelo Godri aproveitou a sobra de uma cobrança de falta e contou com a sorte. Disparou um chute, que desviou em Rychely e acabou enganando o goleiro Vladmir. A reação santista levou tempo.
O primeiro chute contra Neneca ocorreu somente aos 16 minutos. Maikon Leite desceu com liberdade pelo lado direito, mas o goleiro do Ramalhão defendeu com tranquilidade. Depois, o atacante voltou a chegar bem perto do arqueiro do Santo André. Driblou dois defensores pelo lado esquerdo, mas seu chute acertou a rede, mas pelo lado de fora.
Com o passar do tempo e os erros nas conclusões, a torcida santista começou a ficar irritada nas arquibancadas. O Peixe, que teve Diogo se movimentando bem no ataque, mas ainda se mostrava fora de forma, chegava com certa facilidade na área do Santo André, mas pecava na hora do último arremate. Até que um volante, com elegância, empatou a partida, aos 45 minutos.
Depois de cobrança de escanteio, Neneca afastou mal e acabou buscando a bola no fundo da sua rede. O desvio errado do goleiro do Ramalhão parou no pé esquerdo de Rodrigo Possebon. Sem deixar a bola cair, ele dominou e de primeira mandou no ângulo direito para fazer 1 a 1 e acalmar os ânimos no Pacaembu.
Erros santistas, e empate persistente
Na segunda etapa o Peixe seguiu a tônica do primeiro tempo. Pressionava, pressionava, mas errava na conclusão. Fora da sua posição original, Diogo apresentava dificuldades para fazer o papel de pivô na área do Ramalhão. Percebendo isso, Adilson Batista aproveitou a chance para dar uma folguinha ao atacante Maikon Leite, que fez todas as partidas deste estadual, e colocou Keirrison para atuar mais no comando do ataque.
No Santo André, as entradas de Juan Felipe e Valmir melhoraram a defesa e tornaram a equipe mais arisca nas poucas vezes em que chegava na área santista. Nunes, principal opção no ataque, porém, não conseguia se desvencilhar da marcação do sistema defensivo alvinegro.
A partida seguia dominada pelo Santos, que não conseguia tirar a igualdade do placar. Nos contragolpes, o Peixe quase foi punido pelos erros que cometeu na frente. Aos 39, Juan Felipe teve ótima oportunidade pela esquerda, avançou sozinho, mas chutou para fora.
Globoesporte.com
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