segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Adilson curte o momento, mas já pensa nas voltas de Ganso, Neymar...


'Aí vai dar para o treinador dormir tranquilo', diz o treinador. Mesmo sem seus principais jogadores, Santos vem liderando o Paulistão

O técnico Adilson Batista, do Santos, esbanja otimismo. Ele tem motivos para isso. O Peixe lidera o Paulistão, com 13 pontos. Tem o melhor ataque, com 16 gols marcados em cinco jogos (média de 3,2 gols por jogo), e os dois principais artilheiros da competição: Elano e Maikon Leite, com cinco gols cada um. E tudo isso sem poder contar com jogadores fundamentais.


O Peixe que começou o estadual com tudo não tem o meia Paulo Henrique Ganso, o volante Arouca, ambos machucados, e o atacante Neymar, que está servindo à Seleção Brasileira sub-20.


Só para citar os titulares absolutos. O treinador ainda conta com o volante Charles, que foi contratado no início deste ano, mas ainda se recupera de lesão, e com o atacante Diogo, apresentado na última quinta-feira, mas ainda fora de forma física. E ainda há os outros três jogadores que estão com Neymar na Seleção Olímpica: os laterais Danilo, Alex Sandro e o meia Alan Patrick. Esse trio, porém, deverá ficar como opção no banco.


- Estamos no caminho certo e com muita gente boa que ainda não jogou. Na hora em que voltar todo mundo, o treinador vai poder dormir tranquilo - comentou, bem humorado, o comandante alvinegro.


Adilson só não adianta qual vai ser a escalação quando todos os jogadores estiverem à disposição. Arouca deve estar apto a jogar no próximo final de semana. Ganso e Charles só voltam no fim de fevereiro. Já os jogadores da Seleção estarão presentes na estreia do Peixe na Taça Libertadores, dia 15 de fevereiro, contra o Deportivo Táchira-VEN, na Venezuela.


Por outro lado, o treinador garante que não vai abrir mão de uma equipe ofensiva. Diz que não tem como contrariar sua vocação e a da própria equipe. Nem que isso signifique correr o risco de ter um time exposto em algumas ocasiões.


- Eu acho que vale a pena (correr risco). Eu não abro mão de alguém mais leve e técnico que possa puxar um contra-ataque, criar uma boa jogada para ter um grandão só para ganhar a segunda bola e ficar cercando. É questão de gosto.


Globoesporte.com

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