sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Teixeira adia anúncio de sua candidatura. Situação não aceita outro nome


Enquanto o oposicionsta Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro já está em campanha, o atual presidente ainda reluta em lançar a sua chapa


Enquanto a oposição santista já tem candidato definido para as eleições do dia 12 de dezembro - o sociólogo Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro - o atual presidente do Peixe, Marcelo Teixeira, segue sem confirmar a sua candidatura.
O atual mandatário já se reuniu com seus correligionários três vezes nesta semana. Ouviu apelos para seguir no comando, mas prefere adiar a decisão. A situação não tem outro nome e aposta todas as suas fichas em Teixeira.
O último encontro, realizado na última quinta-feira, na universidade de sua família, em Santos, Teixeira voltou a falar sobre cansaço, reiterou o desejo de não ser candidato, mas, em nenhum momento avisou que não irá concorrer.


Disse apenas que não quer. Nas outras eleições, o presidente santista adotou a mesma postura: diz que a família não deseja que ele concorra, que está cansado e, no fim, assume a candidatura, justificando que atendeu a um apelo da “comunidade santista”. Os dois lados apostam mais uma vez nessa tática. A situação não conta com outro candidato: apostam que Marcelo Teixeira mesmo vai concorrer mais uma vez. Já a oposição afirma que tudo faz parte de um jogo de cena para testar o eleitorado.


Teixeira é presidente do Santos desde 2000. São cinco mandatos consecutivos. Ele e Luis Álvaro já disputaram eleição uma vez: foi em 2003 e o atual presidente venceu com cerca de 60% dos votos. Sem consenso A hipótese de uma união entre oposição e situação, para o lançamento de um candidato único, ficou apenas na ideia. Houve reuniões entre os grupos, mas o acordo não chegou nem perto de ser concretizado, pois nenhum dos lados quis ceder.


A oposição aceitaria chapa única desde que fosse estabelecida a proporcionalidade do conselho deliberativo, que houvesse o fim das reeleições ininterruptas, e que as contas do clube fossem abertas. Além disso, não aceitaria Marcelo Teixeira nem nenhum outro membro da atual diretoria como cabeça dessa chapa de consenso. De todas essas exigências, a situação aceitou apenas a hipótese de se acabar com eleições ininterruptas e o acordo não saiu.


Globoesporte.com

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